Bolsonaro visita museu do holocausto e diz que nazismo é de esquerda, contrariando o próprio memorial

Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nessa terça-feira (2) que “não há dúvidas” de que o nazismo foi um movimento de esquerda. A fala do foi feita para jornalistas após uma visita ao Centro de Memória do Holocausto, em Jerusalém.

A posicionamento de Bolsonaro concorda com a fala já dada ao chanceler Ernesto Araújo em relação ao tema. “Partido Socialista…, como é? Partido Nacional-Socialista da Alemanha”, apontou Bolsonaro.

Em audiência pública na Câmara, recentemente, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o nazismo teria “traços fundamentais que recomendam classificá-lo na esquerda do espectro político”.

Contudo, o próprio museu visitado pelo presidente discorda de tal versão sobre a história. O site da instituição indica que o Partido Nazista da Alemanha era um dentre os vários “grupos radicais de direita”.

Negócios

Bolsonaro reiterou que o governo está trabalhando e um projeto para reduzir impostos de empresas como forma de fomentar a competividade e a geração de empregos e citou medida semelhante feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2018.

“[Está] em estudo, por parte da equipe econômica, a exemplo do que o Trump fez nos Estados Unidos que, ao reduzir impostos, ele catapultou a economia”, disse.

O presidente acrescentou que é necessário tornar mais fácil o ambiente de negócios no país e reafirmou que seu governo trabalha para desburocratizar o setor.

“O Brasil é um país difícil de fazer negócio, nós queremos diminuir nesse ranking. Estamos em 119, se não me engano, queremos diminuir esse ranking, pra facilitar a  vida não só de quem quer investir de fora, mas para quem está lá dentro e quer investir também.”

O ranking, citado por Bolsonaro, o Doing Business, é medido pelo Banco Mundial e, no último levantamento, o Brasil aparece em 109º lugar, atrás ainda de países como México, Colômbia e Costa Rica.

Bolsonaro e comitiva devem embarcar de volta ao Brasil às 9 horas dessa quarta-feira (2), por volta de 3 horas da manhã no horário de Brasília. Ele retoma as atividades na quinta-feira (4) a tarde, no Palácio do Planalto, onde deverá se reunir com líderes de partidos na Câmara.

Com Agência Brasil

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