Brasil pode assistir ao eclipse lunar mais longo do século XXI; fenômeno acontece 27 de julho

O eclipse lunar mais longo do século XXI, que terá um total de 102 minutos, poderá ser observado em 27 de julho, também no Brasil. O Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC, no arquipélago espanhol no Atlântico) transmitirá ao vivo desde a Namíbia através do canal “sky-live.tv”.

Os eclipses lunares acontecem quando o satélite terrestre é ocultado pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses, porque a órbita lunar está inclinada com relação à da Terra (eclípctica).

Ao contrário dos eclipses solares, os lunares são visíveis desde qualquer lugar do mundo, uma vez que a Lua está sobre o horizonte no momento do eclipse, explicou o Instituto de Astrofísica das Canárias.

Em 27 de julho deste ano ocorrerá um eclipse total de Lua com o máximo centrado no Oceano Índico, segundo dados proporcionados pela NASA.

A fase de totalidade do eclipse durará 1 hora e 42 minutos, sendo o mais longo do século XXI, começando às 16h30 (horário de Brasília) e a Lua começará a eclipsar-se (entrada na sombra terrestre) às 15h24 (hora de Brasília).

Será possível observar desde a América do Sul, Europa, África, Ásia e Oceânia, e durante a totalidade, será possível comprovar que a Lua não desaparece de vista, mas adquire uma tonalidade avermelhada.

A atmosfera da Terra, que se estende por 80 quilômetros além do diâmetro do nosso planeta, atua como uma lente que desvia a luz do Sol. Ao mesmo tempo, filtra eficazmente seus componentes azuis e deixa passar somente a luz vermelha que será refletida pelo satélite. Assim, a Lua adquire o resplendor cobreado, acrescenta o IAC.

Outro evento como este só acontecerá seis meses depois, em janeiro de 2019, comentou no comunicado Miquel Serra-Ricart, astrônomo do IAC. O astrônomo acrescentou que no transmissão feita desde a Namíbia, a escuridão produzida pelo eclipse permitirá descobrir objetos somente visíveis desde os céus austrais, como as Nuvens de Magalhães.

da Agência EFE

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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