Ex-lutador almoçou com a sogra após matar esposa e levar corpo em carrinho de compras

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Luis Paulo Lima dos Santos é acusado de matar Ellida Tuane Ferreira da Silva em São Paulo (Reprodução/TV Globo + Redes sociais)

O ex-lutador Luis Paulo Lima dos Santos, de 44 anos, acusado de matar a esposa no apartamento em que moravam em São Paulo, almoçou com a sogra após o crime.

O casal morava na Zona Leste de São Paulo, o homem foi até Campinas após o feminicídio e se mostrou “preocupado”.

A polícia encontrou o corpo da professora Ellida Tuane Ferreira da Silva Santos no Parque do Carmo, Zona Leste da capital do estado.

Segundo a investigação, Luis Paulo Lima dos Santos saiu do apartamento, na sexta-feira (4), com o corpo da mulher em um carrinho de compras. Imagens do circuito de segurança do prédio registraram o momento.

Em entrevista ao g1, Valdir Lima, irmão de Ellida, disse que o acusado conversou com a família da vítima e explicou que ela havia ido ao interior, sem o bebê, para fazer “uma surpresa”. Ele ainda teria dito que a mulher estava apenas com 5% da bateria do celular.

“Falou que ela tinha pegado um ônibus e ido para Campinas. A gente começou a desconfiar porque ela não deixaria o bebê ainda amamentando em casa. [Ele] premeditou o crime e chegou na casa da minha madrasta se passando de preocupado do ‘sumiço’ dela [Ellida]. Tinha feito tudo já”, começou.

Frieza após matar esposa

O irmão da vítima disse que ficou desconfiado com a situação e não conseguiu dormir de domingo (6) para segunda-feira (7). Valdir comentou com a esposa que a irmã já estaria morta.

“Liguei para ele [Luis], quando acharam o corpo, e ele foi totalmente frio. Falou: ‘Valdir, tudo bem?’ Eu: ‘Não está nada bem’. Ainda disse, tranquilo: ‘Cara, é ela mesmo’. Nem ao IML [Instituto Médico Legal] ele apareceu. Quando eu juntei as peças, eu falei para minha família toda: ‘Foi ele que matou'”, prosseguiu.

Vítima estava diferente

Ainda de acordo com o irmão da vítima, Ellida tinha mudado o comportamento nos últimos meses. Antes sempre alegre, a jovem estava mais fria e havia diminuído o contato com a família.

“Estava fria. Ela não era daquele jeito. Fazia videochamada direto, e a gente brincava antes. Ultimamente estava sumida, não era mais a mesma”, completou.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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