Ex-modelo é morta e tem corpo queimado na Cracolândia, em SP; suspeitos são presos

aline lais lopes
Aline teve o corpo carbonizado e abandonado em terreno antigo de casa de shows (Reprodução)

Atualização às 13:49 do dia 03/03/2023 : Texto atualizado para incluir o posicionamento da Polícia Civil de São Paulo. Anteriormente, a reportagem havia dito que Paulo era suspeito de complô contra a vítima, mas o envolvimento dele no crime foi descartado.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu quatro suspeitos de envolvimento no assassinato da ex-modelo Aline Laís Lopes, de 34 anos, na Cracolândia em Cotia, na região metropolitana da capital paulista.

De acordo com informações do jornal O Globo, o corpo da vítima foi encontrado carbonizado no terreno de uma antiga casa de shows. Ela teria caído em uma emboscada e, após ser asfixiada, teve o corpo queimado.

Segundo a corporação, Micheli de Andrade Ferraz, de 30 anos, foi a responsável por planejar a morte.

Micheli teria planejado e executado morte (Reprodução)

O assassinato teria sido motivado por ciúmes, já que a ex-modelo estaria mantendo relações com o marido dela, Paulo Lamartine Alexandria, 34, em troca de drogas. O homem era suspeito de complô contra a vítima, mas a polícia descartou o envolvimento dele.

Enforcamento e ocultação de cadáver

Além de Michele e Paulo, a corporação deteve Igor Santos de Moraes, também usuário de drogas e frequentador da Cracolândia. Ele confessou ter ocultado o corpo de Aline, já carbonizado, embaixo de um viaduto, por duas pedras de crack.

Júlia, outra mulher com suposto envolvimento no crime, é suspeita de atrair a vítima para o antigo Cotia Hall, onde o crime ocorreu. Ela disse ter imobilizado Aline enquanto Micheli a enforcava com um fio.

Júlia teria atraído e imobilizado Aline (Reprodução)
Igor teria ocultado corpo da vítima (Reprodução)

Nota da Polícia Civil de SP na íntegra

“A Polícia Civil esclarece que a mentora do crime está presa. Outras duas pessoas, que participaram do homicídio tiveram o pedido de prisão temporária negado pela Justiça. A autoridade policial está reiterando à Justiça a representação pela decretação das prisões temporárias de ambos. Um quarto envolvido foi ouvido, porém foi comprovado que o mesmo não teve participação no crime. As investigações prosseguem.”

Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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