Ministério da Saúde atualiza casos de febre amarela no país; 15 mortes em Minas

Circulação do vírus por novas regiões do país está levando governo a estudar ampliação da vacinação

O Ministério da Saúde liberou uma atualização do número de casos de febre amarela em todo o país. O levantamento é baseado nos dados enviados pelas Secretárias Estaduais de Saúde, desde o último ano. Sendo assim, desde julho do último ano, o país confirmou 35 casos da doença. Dessas, 20 evoluíram para óbito, até a data de 14 de janeiro. Ainda nesse período, foram notificados 470 casos suspeitos, sendo que 145 permanecem em investigação e 290 foram descartados.

Já em Minas Gerais, o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado na tarde dessa quarta-feira (17) aumenta o número de mortes confirmadas no estado no período destacado. Agora, são quinze mortes confirmadas desde o fim do ano de 2017.

Ao todo, incluindo óbitos e casos que evoluíram para a cura, já foram confirmados 22 infecções pela doença. Desses, sete evoluíram para a cura. Com isso, a letalidade da doença é de aproximadamente 68,2%.

Do total de casos confirmados (22),  95,5% são do sexo masculino (21) e apenas um é do sexo feminino, equivalente a 4,5% dos casos no Estado. Todos os registros foram confirmados laboratorialmente. Até o momento, não há relato de vacinação para a Febre Amarela entre as pessoas infectadas pela doença.

A cidade de Nova Lima lidera entre os casos de óbitos. No município foram 5 mortes confirmadas por febre amarela silvestre. Belo Horizonte teve um caso confirmado que chegou ao óbito, mas a doença não foi contraída na cidade.

A principal forma de prevenção à doença continua sendo a vacinação, que em dose única imuniza por toda a vida.  Já a dose fracionada, garante imunização de 8 anos. A eficácia da vacina começa a valer em dez dias depois de ser tomada.

Paralelo a isso, é importante alertar a população que os macacos são sinalizadores da febre amarela, e não transmissores. Como os primatas também são afetados pela doença, eles são as primeiras vítimas da enfermidade. Então, quando aparecem macacos mortos em áreas silvestres, é indicio de que os humanos também estão expostos a elas. Em regiões rurais, por desinformação, é normal que a população ataque os animais com medo da doença. Entretanto, ação é desnecessária e errada.

 

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