Hospital pagará indenização de R$ 200 mil a Klara Castanho após vazar informações sobre ela

klara castanho
Profissionais do Hospital vazaram informações sobre a atriz (Reprodução/@klarafgcastanho/Instagram)

Administrado pela Rede D’Or, o Hospital e Maternidade Brasil foi condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil à atriz Klara Castanho. Em 2022, a atriz revelou que profissionais da unidade teriam contado a jornalistas que ela foi estuprada, engravidou e deu o bebê para adoção.

A informação foi divulgada pelo portal Em Off e confirmada por O GLOBO. Na época, através de uma publicação no Instagram, a jovem detalhou a violência que sofreu após ser exposta em função de diversas especulações que surgiram na web.

“Minha história se tornar pública não foi um desejo meu. Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos”, disse a atriz em carta aberta.

De acordo com O GLOBO, o desembargador da decisão alegou que houve violação dos “direitos da personalidade da vítima”. Ainda segundo a decisão, o valor da indenização foi suficiente para reparar o sofrimento da autora.

Léo Dias e Metrópoles pedem desculpas a Klara Castanho

As informações sobre Klara Castanho foram divulgadas por Léo Dias, que expôs detalhes sobre a doação doação legal do um bebê, fruto do estupro sofrido pela atriz. O colunista do Metrópoles disse que foi procurado por uma profissional do hospital.

Após toda a exposição que Klara sofreu, Léo Dias e o Metrópoles assumiram o erro e pediram desculpas. “Não deveria ter escrito nenhuma linha sobre esta história ou ter feito qualquer comentário sobre algo que não tenho o direito de opinar”, disse nota divulgada à época.

O Metrópoles também pediu desculpas a atriz. “Sobre o episódio de Klara Castanho, erramos. O Metrópoles não deveria ter permitido que o colunista Leo Dias, que publica suas colunas no portal, desse detalhes sobre o triste caso envolvendo uma mulher em situação de extrema vulnerabilidade”, completou o texto.

Amanda Serrano[email protected]

Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e da TV Band Minas. Também trabalhou na assessoria política. Atualmente é repórter do Portal BHAZ.

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