A Justiça de São Paulo revogou o pedido de prisão temporária de um dos investigados no caso da emboscada que matou um cruzeirense na rodovia Fernão Dias, na altura de Mairiporã, região metropolitana da capital paulista. A informação foi confirmada ao BHAZ pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
A defesa de Henrique Moreira Lelis, o “Ditão Mancha”, alega que o torcedor estava no Rio de Janeiro na data do crime. O Ministério Público e a Polícia Civil aceitaram o pedido dos advogados.
Henrique está entre os oito palmeirenses identificados pela Polícia Civil de São Paulo no último dia 29. Na lista estão ainda três nomes com postos de liderança dentro da torcida organizada.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a prisão temporária foi revogada pelo Judiciário a pedido da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), após análise de novos documentos e elementos apresentados pelos advogados do investigado.
Ainda conforme a SSP, o inquérito, antes conduzido pela Drade, agora será de responsabilidade da 3ª Delegacia de investigações de Homicídios Múltiplos (tentados ou consumados), da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). São investigados os crimes de homicídio, tentativa de homicídio, lesões corporais, incêndio e dano.
Polícia faz buscas na sede da Mancha Verde e suspeito é preso
A Polícia Civil de São Paulo cumpriu, na última sexta-feira (1°), seis mandados de prisão e realizou buscas em dez endereços nas cidades de São Paulo, Taboão da Serra e São José dos Campos, incluindo a sede da torcida organizada na zona oeste da capital paulista. Agentes do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), Grupo Especial de Reação (GER) e Antissequestro participam da ação, sob acompanhamento do Ministério Público.
Alekssander Ricardo Tancredi, um dos membros da organizada, foi, até agora, o único detido pelas autoridades policiais.