Após 20 anos do crime que chocou o Brasil, a mansão onde Marísia e Manfred von Richthofen foram assassinados, em 2002, continua desocupada na Zona Sul de São Paulo. A casa teria sido vendida por R$ 1,6 milhão após o crime.
Na madrugada de 31 de outubro daquele ano, eles foram encontrados mortos no quarto em que dormiam. Os dois foram assassinados a pauladas pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. A própria filha, Suzane von Richthofen, teve participação no crime.
Manfred comprou a mansão em 1998 por R$ 330 mil. A casa tem dois andares com sala, cozinha, banheiros, suítes, escritório, biblioteca, piscina e garagem.
Suzane abriu mão da herança após uma disputa judicial com o irmão Andreas em 2014. No mesmo ano, ele vendeu o casarão por metade do valor de mercado. Segundo o portal G1, os compradores são um engenheiro e uma dentista.
Após comprarem a mansão, reformaram a casa. A fachada com o número da mansão e tijolos, mostrados na TV e nos jornais na época do crime, foram trocadas. O muro também foi pintado de branco, cobrindo as antigas pichações que pediam justiça a morte do casal.
Moradores do bairro dizem que ninguém nunca mais morou na casa. O atual dono da mansão e um jardineiro visitam o imóvel eventualmente, mas não moram nele.
Casa borrada no Google Maps
No Google Maps, a fachada da mansão aparece borrada, não permitindo que a casa seja vista. Quando o efeito na imagem foi notado, a Google declarou que não comenta casos específicos.
A empresa também não explicou se a decisão de desfocar o imóvel foi dela ou partiu de uma solicitação dos proprietários.