Ministério da Saúde admite que deixou vencer 1,7 milhão de testes para Covid

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Exames serão ‘substituídos’ sem custo. Pasta chegou a cogitar incinerar testes. Em abril de 2021, TCU determinou ‘imediata destinação’ (Rafaela Felicciano/Metrópoles)

O Ministério da Saúde deixou estourar o prazo de validade de aproximadamente 1,7 milhão de testes RT-qPCR para Covid-19. A informação foi apurada pelo Metrópoles com a pasta. Os exames serão “substituídos sem custo”, alega o ministério, sem, no entanto, informar como ou quando – nem repassar qualquer documento que confirme o mecanismo de troca.

Todos foram testes comprados pelo governo federal em abril de 2020, via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). No total, o lote continha cerca de 10 milhões de testes, que foram produzidos pelo laboratório Seegene, da Coreia do Sul. Desde então, quatro ministros já passaram pela gestão da pasta – e parte do lote seguiu encalhado.

Cada teste custou aos cofres públicos R$ 42, segundo informação enviada pelo Ministério Público Federal à CPI da Covid-19. Isso significa que, além de os brasileiros não terem tido acessos aos exames, o desperdício pode chegar a R$ 71,4 milhões. O Ministério da Saúde não revela qual seria a justificativa para que a Opas ou a empresa produtora assumissem os custos da troca, considerando que o problema com o material não foi na produção, mas sim na inépcia para distribuição no país.

Leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do BHAZ.

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