Hospital investiga possível morte cerebral de mulher que teve reação alérgica ao pintar o cabelo

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Mulher teve reação alérgica segundos após a tinta ser aplicada em seu cabelo (Reprodução/TV Anhanguera)

Atualização às 18:07 do dia 13/02/2021 : O título e o texto desta matéria foram atualizados após a unidade de saúde recuar sobre a confirmação da morte cerebral de Karine de Oliveira Souza.

O hospital de Goiás onde está internada a mulher de 34 anos que teve grave reação alérgica ao pintar o cabelo investiga se ela teve morte cerebral. Inicialmente, na manhã deste sábado (13), a unidade de saúde havia informado a fatalidade, mas recuou e informou que uma nova investigação será realizada. Karine de Oliveira Souza foi internada na última quarta (10), logo após a reação alérgica.

De acordo com o G1, a mulher passou mal na tarde de quarta-feira, em um salão de beleza que costumava frequentar, em Catalão, no interior de Goiás. Conforme informações do Corpo de Bombeiros, no momento em que eles chegaram, Karine de Oliveira Souza apresentava parada cardiorrespiratória. Além disso, a cliente do centro de beleza estava inconsciente e teve que ser reanimada antes de ser levada para o pronto-socorro.

Segundo a dona do salão de beleza, que não quis se identificar, Karine de Oliveira Souza ia no salão para fazer as unhas, mas nunca havia pintado o cabelo. A profissional contou que Karine reclamou de formigamento nas mãos segundos após a tinta ser aplicada em seu cabelo, e sentiu falta de ar. No hospital, constatou-se que a mulher teve um choque anafilático e, no dia seguinte, o quadro dela piorou.

Por volta das 13h30 de ontem (12), Karine de Oliveira Souza estava inconsciente e instável, e respirava com a ajuda de aparelhos, de acordo com informações da Santa Casa de Catalão. Na madrugada deste sábado, Karine teve morte cerebral, conforme confirmado pelo hospital. Os órgãos da mulher vão ser doados. “Estão aguardando estabilizar pressão e temperatura para abrir o protocolo de captação de órgãos”, disse a unidade de saúde.

Edição: Thiago Ricci
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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