O caos interessa a Bolsonaro para decretar estado de sítio, diz presidente do Fórum de Segurança

manifestação contra STF
O sociólogo Renato Sérgio de Lima, especialista em políticas de segurança, diz que cabe aos governadores punir PMs que agirem politicamente (Rafaela Felicciano/Metrópoles)

exoneração pelo governador paulista João Doria (PSDB) de um oficial da PM que estava convocando “amigos” para manifestação bolsonarista em 7 de Setembro chamou mais uma vez a atenção para a radicalização de policiais. Para o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, o episódio não foi “mais do mesmo” em uma longa marcha de desestabilização da democracia no Brasil, mas um episódio grave de insubordinação. Isso teria sido facilitado pela sensação de impunidade entre os militares desde que nada aconteceu com o general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por ele ter participado de um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro em maio deste ano.

“Deixar de punir Pazzuello abriu a porteira para a insubordinação na PM”, avalia o sociólogo, para quem há riscos para a democracia no próximo feriado da Independência: “Pode eclodir um problema seríssimo de algum confronto na rua, situações de desordem, de contestação e de limitação de direitos daqueles que discordam do bolsonarismo”, afirma Renato Sérgio de Lima, que alerta ainda para as consequências da perda de controle dos policiais: o fortalecimento das tendências golpistas do entorno do presidente.

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