Os números não mentem, Bolsonaro

No Dia Internacional da Mulher muitos questionamentos foram feitos, inclusive nas redes sociais à respeito dos direitos iguais entre homens e mulheres. De acordo com o Ministério do Trabalho, pesquisa da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o rendimento médio de ganho das trabalhadoras ainda é inferior ao dos homens, o delas corresponde a R$ 2,1 mil e o deles é de R$ 2,6 mil. Além disso, a participação das mulheres no mercado de trabalho teve um aumento muito pequeno de 2013, que era de 42,79% para 2014, que foi para 43,25%.

Em termos mundiais, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres ainda ganham 77% do que ganham os homens, e na maioria das vezes elas trabalham mais horas por dias do que eles.

A relação desigual de trabalho entre os gêneros pode ser considerada um atraso para o desenvolvimento sustentável e econômico. Porém, mesmo que haja uma intensa luta para equiparar esses números, no Brasil ainda existem políticos que acreditam não existir essas diferenças, e consideram justas as formas de trabalho do país.

O deputado federal Jair Bolsonaro do PSC, possível candidato à Presidência em 2018, afirmou em 2014: “sou um liberal, se eu quero empregar você na minha empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou eu”.

Recentemente, tentou esclarecer essa polêmica, após ser muito criticado, e afirmou: “na iniciativa privada, se alguém ainda acredita que existe uma diferenciação salarial, que essa pessoa apresente um projeto de lei para corrigir essa injustiça. Eu mesmo não acredito que isso ainda ocorra. Você acha que vou concordar com a ideia de pagar menos para a mulher só por ela ser mulher? Não, isso não é comigo. Sendo mulher ou homem, tendo competência para exercer a função, que seja remunerado de forma compatível e justa”.

Os dados já foram lançados pelo Ministério do Trabalho e pela OIT, basta agora, Bolsonaro corrigir mais uma vez suas afirmações, dessa vez de acreditar que a desigualdade entre os gêneros no trabalho não exista.

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