Paola, Paulina e Paloma: Mãe fã de ‘A Usurpadora’ batiza trigêmeas em homenagem à novela

A mãe das crianças diz que nunca esperou ter trigêmeas (Reprodução/g1)

Paola, Paulina e Paloma chegaram ao mundo em grande estilo na última quinta-feira (27), em Rio Branco, no Acre. É que a mãe das pequenas, Antônia Andreia Silva da Conceição, 25, foi criativa na hora de escolher os nomes e resolveu homenagear um clássico da televisão mexicana: a novela A Usurpadora.

Natural de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, Antônia contou ao g1 que gostava dos nomes há algum tempo. Mesmo já tento uma menina, ela lembra de sentir que “não era o momento”.

“Desde quando eu assistia a novela, eu gostava muito das personagens, das irmãs gêmeas. Aí eu dizia que quando eu me ‘juntasse’, eu teria três filhas e elas se chamariam Paola, Paulina e Paloma. Eu já tive uma filha, mas pensei ‘não, ainda não é a hora’. Eu nunca imaginei engravidar de trigêmeas, não”, disse.

Gestação delicada

Antônia lembra que descobriu a gravidez gemelar com dez semanas de gestação. Morando em Cruzeiro do Sul, ela e o marido precisaram ir até a capital do estado para fazer acompanhamento médico.

“Nós somos de Cruzeiro do Sul, viemos por encaminhamento médico com a médica que estava me acompanhando. Vim encaminhada porque lá não tem tanta estrutura como aqui. Elas todas poderiam nem nascer. Graças a Deus não tem nada de errado com elas”

As crianças nasceram com 32 semanas de gestação (sete meses, aproximadamente). Por causa disso, Antônia diz que não conseguiu comprar itens como fraldas e lenços umedecidos. Na cidade, uma campanha solidária foi feita para arrecadar itens.

Dificuldades

Antônia mora em uma casa de aluguel com o marido, Orleilson de Souza, de 40 anos. Ele trabalhava como serrador, mas sofreu um acidente e precisou amputar uma das mãos. Atualmente, a renda da família vem da aposentadoria por invalidez do homem e de benefícios sociais.

Os dois já tem outras duas crianças, de cinco e deis anos. Antônia fica em casa para cuidar das crianças e pensa nas dificuldades que terão para mantê-las.

“Agora com alimentação, com três crianças pequenas, o leite está caro para elas, e eu não sei se consigo dar de mamar para três. Para uma já é difícil”, comentou.

Edição: Roberth Costa
Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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