Polícia prende suspeitos de sequestro e assassinato de major que atuou em Brumadinho

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Major Wagner Bonin foi assassinado após ser visto fotografando barricadas feitas por traficantes (Reprodução/Redes sociais)

A polícia do Rio de Janeiro prendeu três homens suspeitos do sequestro e assassinato do major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin, de 42 anos. Denúncias do militar sobre a atuação de traficantes de drogas seriam a motivação o crime bárbaro.

Os suspeitos tentavam fugir da comunidade de São Mateus, em São João de Meriti, quando foram presos após denúncias.

A polícia diz que um dos deles confessou e ainda contou que perdeu o celular na cena do crime. A investigação também encontrou pertences do bombeiro na casa dele.

Assassinato de major após fotos de barricadas

Segundo a investigação, com intuito de denunciar, o major fotografou barricadas feitas por traficantes de São Mateus. No entanto, os criminosos teriam descoberto o monitoramento e sequestraram o militar.

Familiares do major perderam o contato com ele ainda na tarde de quarta-feira (16). A Polícia Civil encontrou o corpo dele carbonizado, dentro do carro, no Parque Columbia, na Pavuna, zona Norte do Rio.

Atuação em Brumadinho

Enfermeiro do Corpo de Bombeiros, o major Wagner atuou na corporação por 20 anos e trabalhou em Brumadinho quando a barragem da Vale rompeu e deixou 200 mortos e um rastro de destruição. Bonin foi condecorado pela atuação no trabalho de resgate das vítimas da tragédia.

Pelo Twitter, a corporação se manifestou sobre o assassinado do major.

bombeiro brumadinho
Corporação se manifesta sobre a morte do bombeiro (Reprodução/Twitter)

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