Policiais invadiram hospital para tentar pegar bala que matou Ágatha no RJ

Facebook/Reprodução + Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reprodução

Logo após a morte da menina Ágatha Vitória Félix, na madrugada do dia 21 de setembro, cerca de dez a 20 policiais militares invadiram o hospital em que ela havia sido internada e tentaram levar o projétil que a atingiu. A equipe de médicos e de enfermeiros de plantão se recusou a entregar a bala, que posteriormente, seria encaminhada para a Polícia Civil. As informações foram reveladas pela revista Veja. O governador do Rio de Janeiro se posicionou, por meio do Twitter, sobre o suposto crime.

De acordo com reportagem publicada na tarde desta quinta-feira (3), profissionais que relataram o fato a policiais civis temem represálias. Além disso, a Delegacia de Homicídios está tentando convencer integrantes da equipe médica a prestar depoimento sobre a invasão. Apesar dos relatos, os investigadores não conseguiram imagens da ida dos policiais ao hospital.

No dia do ocorrido, Ágatha foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento na própria Kombi em que estava ao ser atingida. Como seu estado de saúde era muito grave, a menina foi imediatamente transferida para o Hospital Getúlio Vargas num carro da PM.

Ainda segundo a Veja, a perícia feita na bala concluiu que não será possível compará-la com as armas dos PMs que estavam na favela, já que foi encontrado apenas um fragmento deformado do projétil. Dos 11 policiais militares que estavam nas proximidades do local em que Ágatha foi ferida, apenas dois aceitaram participar da reprodução simulada do crime, realizada na última terça (1º).

O governador do Rio, Wilson Witzel, se manifestou sobre o caso em seu Twitter e afirmou que tudo “será apurado com rigor” e que se os fatos forem comprovados “os culpados serão punidos”.


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