Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra a secretária de um ginecologista, vestida com camiseta do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), afirmando que o médico não atenderá quem for contrário ao candidato. Contudo, o Bhaz conversou com o médico Cláudio Coelho de Vasconcelos, que afirmou se tratar de uma interpretação errada dos fatos.
No vídeo, a funcionária diz que o nível de estresse do médico está alto. “Ele já mandou paciente sair de dentro do consultório. Então, eu já estou evitando esse fardo, por isso estou passando essa situação para vocês.” Uma das pacientes pergunta: “Se eu não votar no Bolsonaro, ele não vai me atender?”. A funcionária responde que não, balançado a cabeça em negativa.
Ao Bhaz, o ginecologista e um dos donos do Hospital Vittá, em Goiânia (GO), desabafou e disse que tudo não passou de um mal-entendido. “Eu realmente fico vestido com uma camisa do Bolsonaro e um chapéu, mas jamais deixei de atender algum paciente por conta de posicionamento político. Eu e meus outros dois funcionários comungamos da mesma opinião, por isso nós todos estamos vestidos desse jeito [com camisa e chapéu do Bolsonaro]”, explica.
Sobre o vídeo, o médico afirma que a secretária só foi até a sala de espera para avisar que ele havia se posicionado politicamente e como estava vestido. “Sabemos que hoje o mundo é cheio de ‘mimimi’ e gente extremista, por isso preferi que os pacientes soubessem antes, para não ter nenhum atrito. Ela [a funcionária] é uma pessoa muito boa e foi mal interpretada em suas palavras”, reafirmou Cláudio Coelho.
O médico explica que a situação do país é caótica e alguns brasileiros parecem não querer mudança. “O estado de vocês [Minas Gerais] vai eleger essa jumenta [Dilma Rousseff]. Olha todas as coisas ruins que ela já fez, o escândalo da Petrobras. A esquerda é um atraso para o país”, comentou.
O ginecologista pede tolerância. “As pessoas deveriam respeitar mais a opinião dos outros. Vou continuar indo de chapéu e camisa do Bolsonaro, pois sou livre e muito fiel ao que acredito. Ninguém vai me calar, só Deus. Não quero que o Brasil vire uma Venezuela, nunca tinha me posicionado antes, mas agora achei que era hora”, concluiu.
