Nesta quarta-feira (6), Magno Malta (PR-ES) fez um pronunciamento no plenário do Senado sobre o caso de pedofilia envolvendo o marido da pastora Bianca Toledo. Segundo o parlamentar, a prisão de Felipe Heiderich foi decretada após serem descobertas provas de que ele abusava do enteado de apenas cinco anos de idade. A delegada responsável pelas investigações é Cristina Bento, que se tornou conhecida em todo Brasil ao prender os suspeitos de um estupro coletivo ocorrido em maio no Rio de Janeiro.
Malta ainda explicou que funcionários que trabalham na casa de Bianca já foram ouvidos pela Polícia Civil. Heiderich teria tentando suicídio após tomar conhecimento das suspeitas que recaíam sobre ele. Ao ser internado em uma clínica psiquiátrica, o pastor teria confessado o crime para a esposa, com quem é casado desde 2013. Ela publicou um desabafo sobre o caso no Facebook (assista ao vídeo).
O senador chamou Heiderich de “falso pastor” e ressaltou que ter sido pressionado até mesmo por lideranças religiosas a prestar um posicionamento. “Não comento a fraqueza de falar em pena de morte, mas nós precisamos ter prisão perpétua para esse tipo de gente”, disse Magno Malta após revelar que teve acesso aos documentos do caso.
Felipe está preso em Bangu, no Rio de Janeiro. Durante a tarde desta quarta-feira (6), o advogado do pastor divulgou uma nota afirmando que as acusações contra seu cliente são falsas. “Informamos ainda que não iremos em busca da mídia para promover qualquer de nossos interesses, iremos sim provar a inocência de Felipe nos autos do inquérito policial, confiando no trabalho da Policia e da Justiça! Orem por Felipe para que ele tenha forças para superar essa grave injustiça, e peçam a Deus que ele faça apenas JUSTIÇA, nada mais!”, ressaltou o advogado Leandro Meuser.
