Os acontecimentos sobre o crime e o julgamento de Suzane Von Richthofen, que planejou a morte dos próprios pais junto com o então namorado Daniel Cravinhos, se tornaram o roteiro de um filme. O longa “A menina que matou os pais” foi anunciado nessa terça-feira (17) pela distribuidora Vitrine Filmes.
O drama psicológico narra o julgamento de Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos, réus confessos do assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, pais de Suzane. O crime chocou o Brasil, em outubro de 2002.
As filmagens devem começar ainda no segundo semestre deste ano. A estreia está prevista para 2019. Com direção de Mauricio Eça, a pesquisa do longa durou mais de seis meses e analisou todos os arquivos públicos do julgamento, desde o assassinato até a condenação.
“O filme que iremos contar é um thriller psicológico, de suspense, onde discutiremos os motivos que levaram ao fato em detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso. Sem dúvida alguma essa é uma história muito forte e original e por ser real torna tudo mais absurdo e instigante. O filme trás um tema que muita gente conhece e tem ideias pré-concebidas, mas as pessoas não sabem o mais importante que é o motivo que levou a filha e seu namorado a matarem seus pais. Por isso, esse projeto parte de um grande desafio que é entender um pouco a mente de cada um dos dois assassinos”, comenta o diretor Mauricio Eça.
O roteiro é assinado por Ilana Casoy, criminóloga, escritora e maior especialista em serial killers do Brasil, juntamente com Raphael Montes, escritor brasileiro de literatura policial sucesso de público e de crítica, traduzido em mais de 20 países.