‘Chata pra c***’: Neymar e Luana Piovani trocam xingamentos na internet; entenda a treta

Neymar e Luana Piovani trocaram farpas na internet durante a semana (Reprodução/Instagram)

Neymar e Luana Piovani são os protagonistas da mais nova treta que movimenta a internet nesta sexta-feira (31). Na noite dessa quinta (30), o jogador usou as redes sociais para ofender a atriz, chamando-a de “mal-amada” e “maluca”. O ataque é uma resposta à críticas feitas por Luana Piovani desde a última terça-feira (28).

A polêmica gira em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 03/2022, de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que propõe a privatização de praias no Brasil e é apoiada por Neymar. Tudo começou quando a ex-modelo criticou a idolatria que seus filhos, Bem e Liz, têm por Neymar, relacionando suas críticas à PEC 03/2022. A atriz Laila Zaid havia publicado sobre a proposta, que prevê o fim da exclusividade da União sobre terrenos de marinha. O post de Laila foi compartilhado por Piovani nos stories do Instagram.

Neymar está envolvido no projeto “Due Caribe Brasileiro”, que, em parceria com a incorporadora Due, planeja construir 28 imóveis de luxo em um trecho de cem quilômetros entre os litorais de Pernambuco e Alagoas. O empreendimento, que prevê faturamento de até R$ 7,5 bilhões, tem enfrentado resistência, especialmente de ambientalistas contrários à PEC.

Na quarta-feira (29), Luana Piovani intensificou os comentários negativos, acusando Neymar de ser um “péssimo pai, péssimo homem e péssimo cidadão”. No dia seguinte, ela postou vídeos questionando a tentativa de privatização das praias e criticando Neymar.

“Como a gente tem que batalhar para não privatizar praias? E vem aí esse ignóbil desse ex-ídolo… Mas como uma pessoa pode acabar tanto com tudo que construiu durante a carreira? Parece um plano infalível que alguém fez na carreira desse garoto para que tudo de repente, depois do ápice, fosse ao chão”, comentou a atriz.

Neymar rebate críticas

Em resposta, Neymar gravou uma série de vídeos refutando Luana Piovani, e chamando-a de “louca”.

“Acho que abriram a porta do hospício, soltaram uma louca que não tira meu nome da boca. Quem trabalha no hospício onde ela estava, por favor, vai atrás dela, está complicado. Acho que ela está querendo alguma coisa comigo, não é possível. Não tira o meu nome da boca, incrível. Quer ser famosa, filha? O tempo já foi. Era uma ótima atriz, não tenho nada contra você”.

Ele também rebateu as acusações sobre sua paternidade. “Quer falar dos meus filhos? Não estou te entendendo, nunca falei nada dos seus filhos. Sempre tratei seus filhos muito bem. Que por sinal me adoram, não sei por quê. Agora você não pode falar da minha criação, das minhas crianças. Se você quiser o telefone das mães dos meus filhos, eu te passo, não tem problema nenhum. Pergunta para elas se sou um mau pai. Toma vergonha na tua cara. Tem mais de 50 anos e quer vir lacrar na internet”, disparou.

O jogador também compartilhou uma nota de esclarecimento por meio da empresa NR Sports. O texto alega que a iniciativa privada não possui qualquer vínculo com a PEC 03/2022 e que a empresa está com as questões legais em dia.

Na sequência, ele escreveu: “Entenda o caso mal-amada e falastrona. Se preocupa tanto com o Brasil e mora em Portugal. Agora entendo seus filhos quererem passar mais tempo com o pai do que com você. Chata para um c…”.

O que é a PEC 03/2022

A PEC 03/2022 foi debatida em uma audiência pública no Senado na segunda-feira (27). A proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, busca terminar com a exclusividade da União sobre terrenos de marinha. Essas áreas seriam transferidas gratuitamente para estados, municípios ou ocupações de interesse social, como vilas de pescadores, e mediante pagamento para ocupantes particulares.

O conceito de terrenos de marinha surgiu no período colonial, quando áreas na costa e nas margens de rios e lagoas sujeitas a marés eram reservadas para a Coroa Portuguesa, com a finalidade de defesa do Estado. A medida definiu, em 1831, que uma faixa de 33 metros a partir do ponto mais alto da maré pertenceria à União.

Com a demarcação oficial desses terrenos ocorrendo lentamente, muitas pessoas adquiriram essas áreas legalmente, mas depois perderam o direito à propriedade, tornando-se “posseiros” e pagando uma taxa anual à União. Se a PEC for aprovada, a União manterá apenas as áreas não ocupadas, aquelas abrangidas por unidades ambientais federais e as utilizadas pelo serviço público federal.

Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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