O PL (Projeto de Lei) que implementa o auxílio emergencial em Belo Horizonte foi apresentado aos vereadores da capital mineira pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). A proposta consiste em seis parcelas no valor de R$ 100, podendo chegar a R$ 200 para as famílias com filhos regularmente matriculados na rede pública. A entrega da proposição aconteceu nessa quinta-feira (15).
O texto apresentado por Kalil prevê um auxílio no valor de R$ 600 dividido em seis parcelas. O encontro do prefeito com os parlamentares repercutiu nas redes sociais dos vereadores. Macaé Evaristo (PT) detalhou a proposição que foi passada pelo chefe do Executivo municipal.
“A proposta apresentada consiste em seis parcelas de R$ 100 a partir da aprovação, com a possibilidade de mais R$ 100 para famílias com filhos regularmente matriculados. Essas famílias recebem hoje a cesta básica e não mais vão receber. Quando a alimentação escolar voltar a ser ofertada nas escolas, o que deve acontecer em breve, os R$ 100 adicionais serão cortados”, disse.
“O pagamento do benefício em dinheiro é importante porque permite a compra de alimentos, mas também pode comprar um gás ou pagar uma conta de água ou luz. Isso movimenta a economia nas comunidades e bairros periféricos e garante alguma autonomia para a população vulnerável”, ressaltou a vereadora do Partido dos Trabalhadores.
‘Projeto necessário’
A vereadora Duda Salabert (PDT) destacou a importância do projeto. “Ajudará mais de 200 mil famílias da capital e representará um avanço na luta de combate à fome na cidade. O projeto tramitará agora na Câmara e contará com meu apoio”.
A parlamentar ressaltou que um grupo de vereadores chegou a apresentar um PL com o objetivo de conceder o benefício. “Prevíamos seis parcelas de R$ 600 para as famílias em vulnerabilidade social. Fico feliz de ter participado desse importante debate. É um projeto necessário e urgente para cidade. Agora é lutar pela sua aprovação”, concluiu. Contudo, agora, o valor total em estudo é de R$ 600, com seis parcelas de R$ 100.
O PL ainda vai passar pelas comissões da Casa até ser levado para votação em plenário. Ainda não há para quando isso vai acontecer.