Das quase 200 mil vítimas de Covid-19 no Brasil, 77,7% tinham mais de 60 anos

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Para se ter uma noção real do problema, a conta é simples de entender: para cada 10 óbitos, pelo menos 7 nasceram antes de 1960 (Hugo Barreto/Metrópoles)

Uma das poucas certezas sobre a Covid-19, difundida desde o início da pandemia, é a vulnerabilidade das pessoas acima de 60 anos à doença. No Brasil, o segundo país do mundo com mais mortes causadas pela Sars-CoV-2, a regra se repete.

Levantamento do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, com base nos registros dos cartórios do Brasil mostra que dos 197.732 mil óbitos registrados, pelo menos 77,7% tinham mais de 60 anos. Desde março, já foram quase 147 mil mortes registradas entre eles. Entre os mais velhos, a maior parte das vítimas se concentram na faixa entre 70 e 79 anos – 26,1%. Para se ter uma noção real do problema, a conta é simples de entender: para cada 10 óbitos, pelo menos 7 nasceram antes de 1960.

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong analisaram a relação entre idade e morte dos pacientes infectados na cidade chinesa de Wuhan, que foi o foco inicial da pandemia. Em um artigo publicado em março de 2020 na revista Nature, eles já tinham constatado que pessoas acima dos 59 anos têm cinco vezes mais chances de morrer do que aquelas entre 30 e 59 anos. O motivo, segundo texto, se deve às alterações sofridas pelo sistema imunológico à medida que a pessoa envelhece, especialmente a velocidade da resposta ao vírus.

Leia a matéria completa no Metrópoles, parceiro do BHAZ.

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