Mãe e filha profissionais da saúde usam saco para se abraçar

“Tudo que eu queria era um abraço dela”, disse a mãe, Andrea Fogaça Monteiro (Andrea Fogaça/Arquivo Pessoal)

Por Rafael Campos, do Metrópoles

A pandemia de coronavírus tornou o abraço um gesto de perigo. Por isso, o simbolismo do afago trocado entre a técnica em radiologia Andrea Fogaça Monteiro, de 49 anos, e a enfermeira Ana Carolina Monteiro, de 28 anos, ficou ainda maior.

No último domingo (19), Andrea se enrolou em um saco plástico para, ao abraçar a filha, diminuir a saudade. “Eu montei um lugar no pátio para que ela ficasse longe, mas que a gente pudesse se ver, se olhar, conversar. Quando ela disse: ‘mãe, eu vou indo’, me deu aquela sensação: ‘quando será que eu vou ver minha filha de novo?’, aí eu pedi pra ela esperar”, contou ela, que vive em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A matriarca usou uma embalagem usada para cobrir o chão. O registro foi feito pelo marido dela. “Eu peguei aquele saco e me enfiei dentro dele, uma coisa de segundos. Saí para a rua e abri os braços e disse ‘me dá um abraço’, ela riu e veio e me abraçou. Eu fiquei com tanta vontade de abraçar minha filha e fiz aquilo. Tem tanta coisa que a pessoa quer às vezes, e pra mim, o mais importante naquele momento era um abraço. Tudo que eu queria era um abraço dela”, falou.

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