O senador por Minas Gerais, Rodrigo Pacheco (DEM), afirmou que a vacinação contra a Covid-19 poderia ter sido mais ágil no Brasil. O presidente do Senado, no entanto, elogiou o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, devido ao “desejo muito forte de acertar”. As declarações foram dadas em entrevista à Itatiaia nesta sexta-feira (25).
Dados do Ministério da Saúde apontam que já foram aplicadas mais de 92 milhões de doses no país, sendo 68.185.022 de primeira e 24.732.252 da segunda e última. Pacheco acredita que todos os brasileiros vacináveis estarão imunizados até dezembro deste ano, mas ressaltou que a campanha poderia ter sido “mais ágil”.
“Evidentemente, poderia ter sido muito mais ágil e muito mais eficiente. Não há dúvida. Mas, costumo dizer que engenheiro de obra pronta é muito fácil criticar aquilo que já passou. Na verdade, essa pandemia significou muitas dúvidas, muitos dilemas, além da enorme tristeza que ela gerou ao Brasil”.
O presidente do Senado destacou que com a chegada de Queiroga ao Ministério da Saúde as notícias sobre vacinas são melhores e elogiou o titular da pasta. “O que tenho observado desse novo ministro da Saúde, doutor Marcelo Queiroga, é o desejo muito forte de acertar”.
“Ele tem dialogado muito com o Congresso Nacional e tenho observado que, em termos de vacina, as notícias últimas são melhores do que as do passado, com aumento no número de doses da Pfizer, a Janssen já antecipando suas entregas e o Butantan e a Fiocruz, que acabou sendo uma aposta acertada ter vacinas no Brasil”, disse.
Vacinação em Minas
O Vacinômetro aponta que Minas Gerais já aplicou 6.751.232 primeiras doses e 2.665.024 da segunda e última. O estado já recebeu mais de 12,6 milhões de doses do Ministério da Saúde e já enviou 11.377.824 para os municípios. Em relação à população do estado, já há 30,83% de cobertura com D1 e 12,50% com D2.
Com relação à população dos grupos prioritários, a porcentagem é maior: 88,19% com primeira dose e 35,77% com a segunda. Veja como está a vacinação no estado:
GRUPO PRIORITÁRIO | 1ª DOSE | 2ª DOSE |
Pessoas com comorbidades de 18 a 59 anos | 1.372.196 | 17.271 |
Pessoas de 60 a 64 anos | 971.342 | 68.688 |
Pessoas de 65 a 69 anos | 826.191 | 509.679 |
Trabalhadores da Saúde | 790.156 | 560.170 |
Pessoas de 70 a 74 anos | 618.802 | 570.908 |
Pessoas de 75 a 79 anos | 430.188 | 397.007 |
Pessoas com deficiência permanente sem benefício de prestação continuada de 18 a 59 anos | 37.767 | 209 |
Pessoas com deficiência permanente com benefício de prestação continuada de 18 a 59 anos | 60.595 | 549 |
Pessoas de 80 a 84 anos | 269.035 | 237.048 |
Gestantes de 18 a 59 anos | 49.686 | 1.176 |
Pessoas de 85 a 89 anos | 137.376 | 130.812 |
Povos e comunidades tradicionais quilombolas | 66.486 | 8.763 |
Pessoas de 90 anos ou mais | 106.986 | 88.945 |
Forças de segurança e salvamento/Forças Armadas | 73.444 | 17.802 |
Puérperas de 18 a 59 anos | 12.388 | 521 |
Idosos em ILPI | 36.021 | 30.744 |
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas | 9.331 | 682 |
Indígenas aldeados | 7.455 | 7.133 |
Pessoas com deficiência em residências inclusivas | 4.880 | 4.047 |
Pessoas de 55 a 59 anos | 337.616 | 2.019 |
Trabalhadores da Educação | 341.511 | 1.633 |