Uma pílula desenvolvida pela Pfizer teve eficácia de 89% na redução do risco de internação ou morte em pessoas com casos graves de Covid-19. A divulgação dos resultados preliminares do estudo de fase 2/3 da farmacêutica aconteceu nesta sexta-feira (5).
De acordo com a Pfizer, o Paxlovid, nome do antiviral, teve resultado positivo nos pacientes medicados três dias após o recebimento do diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Os testes realizados pela farmacêutica mostraram a segurança da substância.
O resultado da eficácia do medicamento foi comemorado por Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer. “Os dados sugerem que nosso antiviral tem o potencial de salvar a vida dos pacientes, reduzir a gravidade das infecções por Covid-19 e eliminar até nove em cada dez hospitalizações”, disse.
We’re proud to announce that our #COVID19 oral #antiviral candidate demonstrated significantly reduced risk of hospitalization or death in high-risk adults in new data.
— Pfizer Inc. (@pfizer) November 5, 2021
If approved, it could help to lessen the impact of COVID-19 on patients & society: https://t.co/Ek33qj56HV pic.twitter.com/NKTzaOZBeJ
‘Virada de jogo’
A farmacêutica vai solicitar o uso do antiviral no Estados Unidos, ainda neste mês. O pedido será feito junto à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA). “As notícias de hoje são uma verdadeira virada de jogo nos esforços globais para deter a devastação desta pandemia”, completou Bourla.
O diretor científico e presidente mundial de pesquisa, desenvolvimento e medicina da Pfizer, Mikael Dolsten, destacou o trabalho dos pesquisadores.
“Estamos incrivelmente orgulhosos de nossos cientistas, que projetaram e desenvolveram esta molécula, trabalhando com a maior urgência para ajudar a diminuir o impacto desta doença devastadora nos pacientes e suas comunidades”, afirmou.
Caso o antiviral da Pfizer seja autorizado pelas autoridades regulatórias, dois comprimidos estarão disponíveis para as pessoas tomarem visando evitar internação hospital. O primeiro que recebeu aval foi o da Merck e Ridgeback Biotherapeutics que já pode ser usado no Reino Unido e está para receber o aval nos Estados Unidos.
O comunicado da Pfizer na íntegra pode ser lido clicando aqui.