Queiroga critica estados que querem devolver imunizantes contra Covid: ‘Vamos aplicar as vacinas’

Queiroga critica governadores que pretendem devolver vacina
(Reprodução/Fábio Rodrigues/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cumpre agenda em Maceió (AL) e participou hoje (12) de um ato de vacinação infantil contra a Covid-19. Durante a cerimônia, o ministro voltou a defender o trabalho do governo federal no combate a pandemia e na campanha de imunização. De acordo com o cardiologista teria estado, inclusive, querendo devolver vacinas estocadas ao governo.

Segundo o ministro, há em estoque mais de 70 milhões de doses dos imunizantes que ainda não foram aplicadas. “Há estado querendo devolver vacina para o ministério. Vamos aplicar as vacinas”, declarou.

Queiroga também aproveitou o momento para rebater as críticas de que teria atrasado a imunização infantil. “Aqueles que estão dizendo que eu atrasei vacina para crianças, quantas vacinas vocês distribuíram? Nenhuma”, disparou. “Um consórcio de governadores disse que iria trazer vacinas. Quantas eles trouxeram? Nenhuma. Todas as vacinas foram entregues pelo governo federal”, afirmou.

Vacinação infantil

Durante o ato em Maceió, o ministro aplicou a dose do imunizante em duas crianças e voltou a afirmar que, até o dia 15 de fevereiro, o ministério vai distribuir vacinas suficientes para aplicar a primeira dose em todas as crianças de 5 a 11 anos no país.

Queiroga voltou a defender a não obrigatoriedade da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, mas fez um apelo para que os pais levem seus filhos para imunizar-se, uma vez que apenas 15% do grupo alvo recebeu a primeira dose. “Vamos disponibilizar as vacinas para os pais e eu exorto a cada pai e cada mãe que levem seus filhos para a sala de vacinação”, disse.

“Cada pai, cada mãe: leve seus filhos para as salas de vacinação. Também precisamos reforçar a terceira dose”, afirmou. Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que mais de 54 milhões de brasileiros em condições de tomar a dose de reforço ainda não o fizeram. Até o momento, 45,8 milhões de pessoas receberam essa dose adicional.

“Antes de querer aplicar quarta dose sem evidência científica precisamos avançar na aplicação da terceira dose de vacina. O Brasil aplicou em cerca de 30% da sua população a dose de reforço, não queremos aplicar uma quarta dose sem ainda ter uma evidência científica forte”, explicou.

“Nos últimos seis meses reduzimos mais de 80% dos óbitos de Covid-19 em nosso país. Vamos enfrentar essa variante ômicron e vamos vencê-la, como vencemos a Delta, como vencemos a Gama e vamos livrar o Brasil da pandemia da Covid-19 para voltarmos a ser felizes, como éramos antes”, afirmou o ministro.

Edição: Vitor Fernandes
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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