Vaticano obriga uso de PFF2, proíbe não vacinados de irem trabalhar e aumenta restrições a visitantes

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Medidas entrarão em vigor a partir do dia 31 de janeiro (Reprodução/Vatican)

O Vaticano agora obriga o uso de máscara do modelo PFF2 em ambientes fechados e irá aumentar as restrições para os funcionários e visitantes não vacinados contra a Covid-19 ou recém-curados. Colaboradores não-vacinados serão suspensos a partir do dia 31 de janeiro. O presidente do governo da cidade-estado, o arcebispo Fernando Vérgez assinou, no dia 5, a nova normativa.

Segundo a ANSA (Agência Italiana de Notícias) Brasil, a secretária-geral irmã Raffaella Petrini também assinou o documento. O país também suspendeu viagens a trabalho, além de estender a exigência do “passe verde reforçado” para os visitantes dos museus, dos Jardins Vaticanos e participantes de congressos.

O “passe verde reforçado” serve apenas para aqueles que tenham se curado da Covid-19 há menos de seis meses ou que já estejam vacinados. No dia 31 de janeiro, os funcionários do país também deverão apresentar esse certificado.

Ausência de passe conta falta

De acordo com o documento assinado pelo presidente do governo, os funcionários sem o passe “não poderão acessar o local de trabalho e serão considerados faltosos sem justificativa”. Por conta disso, eles terão o salário suspenso durante o tempo de ausência.

Em caso de a situação se estender, o colaborador poderá sofrer sanções disciplinares. Com tal medida em vigor, o país não aceitará mais a apresentação do teste negativo para Covid-19 como forma de entrada dos funcionários não vacinados.

Pessoas que estiverem vacinadas com duas doses há mais de quatro meses terão que cumprir quarentena de cinco dias, só podendo sair com teste negativo. Já os que estiverem imunizados com duas doses há menos de 120 dias ou com reforço podem retornar ao trabalho usando PFF2 em todos os ambientes.

O papa Francisco, que mora e trabalha no Vaticano, já tomou três doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19.

Edição: Giovanna Fávero
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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