Goleiro Renato e jornalista Flávio Carvalho: duas fotos e muitas histórias

Goleiro Renato e jornalista Flávio Carvalho: duas fotos e muitas histórias

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Tempos em que os goleiros faziam “pontes” e seguravam a bola com firmeza, sem dar rebote (Foto: arquivo/Renato Valle/Zezé

Esta, do acervo pessoal do Renato, produzida pelo Zezé, amigo dele. Imagem expandida por inteligência artificial, defesa dele contra o Botafogo, num dos jogos decisivos do Campeonato Brasileiro de 1971. Um ótimo goleiro, defesa sensacional, que ajudou o Galo a ser Campeão.
Tive o prazer e a honra de conhecer pessoalmente o Renato, um ídolo de infância, cuja idolatria aumentou no dia em que jogamos no mesmo time, do Skank, no Mineirão, na gravação do clipe da música Uma partida de futebol. Cada um jogou um tempo.
Que ser humano fantástico.


Renato da Cunha Valle, está com 78 anos de idade, mora em Uberlândia, curte vida boa, empresário, dono de padaria, com muita saúde e milhares de amigos e fãs.
Obrigado também ao atleticano Cláudio Vaz de Melo que me enviou essa belíssima imagem.
E que comentários sensacionais de leitores sobre o Renato e sobre o cotidiano das pessoas naqueles idos de 1971, que você pode conferir depois dessa foto do jornalista Flávio Carvalho com a taça da Copa Libertadores da América de 1997.

Foto: arquivo pessoal/Alex Elian, a quem agradeço pelo envio

Foi no dia seguinte à conquista, sobre o Sporting Cristal, do Peru, por 1 a 0. A final foi na quarta-feira, 13 de agosto e o gol do título foi marcado pela ponta esquerda Elivélton, aos 30 minutos do segundo tempo. Ele entrou na vaga do Cleisson, que tinha sido expulso no jogo de ida, em Lima. O técnico era o Paulo Autuori, hoje diretor do Cruzeiro.

Dida fez uma das maiores partidas da vida dele, fechando o gol, garantindo a Taça.
O time da decisão foi: Dida; Vitor, Gélson, Gottardo e Nonato; Fabinho, Ricardinho (Da Silva), Donizete Oliveira e Palhinha; Marcelo Ramos e Elivélton.
Com 95.472 pagantes no Mineirão, 106.853 presentes.

Foi uma loucura, não parava de chegar gente, de todos os cantos. Cruzeirenses lotaram o estacionamento da Band Minas. Feliz como uma criança que ganha o primeiro velocípede, Flávio não desgrudava da Taça. Passou as quase duas horas do programa abraçado com ela, o tempo todo.
Na foto, à esquerda o Alex Elian (a quem agradeço pelo envio), Flávio, Luiz Felipe (Máfia Azul), Valdir Barbosa e um torcedor não identificado.


Aqui os comentários sobre a foto do Renato:

Vitor Carvalho
A maior defesa que já vi um goleiro fazer. Cara a cara .Uma pancada do Gerson. Ele voou e defendeu. Obrigado Eterno Renato.

George Eduardo Sales Valadão
Renato, em minha opinião, está entre os maiores goleiros do Galo que vi jogar.
Tinha ótima colocação e uma elasticidade incrível.
Se Oldair e Dadá fizeram os gols no triangular final de 71, ele fez pelo menos duas grandes defesas contra o São Paulo e o Botafogo.

Elisson Pereira
Morava em Uberlândia e dizem que tinha um bar lá. Um dia ele foi na Caixa Econômica Federal onde eu trabalhava. Conversei muito com ele, falando das incríveis defesas que fazia e salvava o Galo. Fiquei admirando ao ver meu ídolo conversando comigo e no dia seguinte, ele me leva um poster do time campeão Brasileiro de 1971 autografado por ele e uma flâmula do Galo. Pena que numa das minhas mudanças de cidade pra cidade, ambas desapareceram.

Agostinho Fernandes
Elisson Pereira
Pra mim o melhor goleiro do galo de todos tempos

Luiz Cláudio Patrocinio
Eu assisti.
Primeiro jogo do Galo mineiro e a partir daí virei torcedor.
Uma televisão Philips a válvula preto e branca.
Vi o gol do Dadá Maravilha.

Sérgio Monteiro
Hoje em dia não há mais goleiros assim, antigamente todas as bolas eram defendidas e agarradas nas mãos do goleiro, hoje todos espalmam a bola.

Daniel Andrade
Tem que enviar para o Everson!!!

Charles Vagner
Estava no estádio; chutaço do Gerson.
Lembro que o radinho caiu das minhas mãos.
depois foi só comemorar contra o Botafogo.

Marco Antonio Souza Moreira
He Chico eu ouvi esse jogo pela rádio Guarani com Vilibaldo Alves narrando. Rapaz a pilha do rádio nas últimas, pai com o ouvido colado no rádio, nós morávamos na Fazenda Humaitá município de Itinga, não tinha luz elétrica nada. A única distração era o rádio que o pai comprou quando visitou uns irmãos dele que moravam na capital. Lembro de todos os bordões do Vilibaldo narrando.

Fernando Santos
Me lembro de minha mãe… Atleticana fervorosa, que em casa, torcia como se estivesse no estádio! E, quando o Galo era atacado, o adversário rondava nossa meta, ela fechava as duas mãos, ficava batendo uma na outra, enquanto repetia: “Tem um paredão no gol do Renato!”

Humberto Soares
Os goleiros antigamente faziam “pontes”…Veludo, Renato, Pompeia, Manga..

Paulo Rui Silva
… o importante era segurar a bola, não tinha soco, manchete, o negócio era não dar rebote

Jose Inácio De Carvalho Apolo Moreira Izaias
Cria do Uberlândia

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