O Cruzeiro acaba de anunciar, nesta terça-feira (28), que o técnico Vanderlei Luxemburgo foi desligado do clube e não estará no comando do time em 2022. Além de Luxemburgo, a Raposa também afastou toda a comissão técnica e confirmou que outros desligamentos estão em curso no departamento de futebol.
“Para adequar as contas à realidade orçamentária do clube, a diretoria foi orientada a não renovar com a atual comissão técnica. A nova equipe será anunciada nos próximos dias”, anunciou o Cruzeiro por meio das redes sociais. Além de Luxemburgo, também foram desligados Antônio Mello, Maurício Copertino e Ricardo Rocha – preparador físico, auxiliar e diretor técnico, respectivamente.
No post, o clube justifica que “desde a instauração de auditoria interna, o Comitê de Transição analisa todas as operações, procedimentos e contratos vigentes a fim de desenvolver uma gestão eficiente” da SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
“Em paralelo, outros desligamentos no departamento de futebol estão em curso. O Cruzeiro agradece imensamente a todos os profissionais pelos serviços prestados”, concluiu o clube celeste.
a não renovar com a atual comissão técnica. A nova equipe será anunciada nos próximos dias. Em paralelo, outros desligamentos no departamento de futebol estão em curso.
— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) December 28, 2021
O Cruzeiro agradece imensamente a todos os profissionais pelos serviços prestados.
Cortes de verba
Desde que Ronaldo Fenômeno anunciou a compra da SAF do Cruzeiro, surgiram especulações sobre o futuro de Luxemburgo e demais profissionais do clube. Isso porque, conforme divulgado pela ESPN, a Raposa adotou uma “nova política salarial” que consiste na redução da folha do setor de futebol em dois terços do valor atual – com rescisão contratual para aqueles que não aprovarem o modelo.
A “revisão” da folha de pagamento do clube inclui todos os contratos – inclusive os dos nomes anunciados como reforços para a próxima temporada. O objetivo da nova política é cortar mais de 60% da folha salarial atual, que inclui contratos descritos pela nova gestão como “impagáveis e irresponsáveis”, conforme revelou a ESPN.
