A frase é do prefeito do Rio, Eduardo Paes, ao falar que o grande dos desenhos e das letras é merecedor de todas as honrarias que a cidade do Rio de Janeiro está fazendo e ainda fará por ele: “Ziraldo é um mineiro que marcou a história do Rio de Janeiro e construiu um legado, de educador, de homem da cultura e de pessoa interessante que era. Uma vida bem vivida”, afirmou Paes.
Nascido em Caratinga, escolheu o Rio para viver, porém nunca deixou participar de tudo da cidade natal, além de visitá-la e exaltá-la sempre. Ele tinha orgulho de ser mineiro e fazia questão de mencionar Minas e a mineiridade.
Não tive o prazer de conviver com ele, mas era como tivesse, de tanto que o saudoso caratinguense Flávio Anselmo, o “comentarista de peito aberto”, falava dele e contava histórias deles em Carantiga. As famílias eram muito amigas.
Recebi do Fábio Anselmo, irmão do Flávio, que reside há muitos anos em Brasília, fotos e boas lembranças do convívio deles por lá, começando por essa frase: “Estão morrendo todos aqueles que conheci ao longo da vida. Muito triste”.
“Atrás de mim (primeiro à direita) Zélio, irmão do Ziraldo, artista como ele e meu colega de ginásio e basquete. Ziraldo me disse uma vez que o Zélio era mais premiado do que ele. Foi diretor da Pinacoteca de SP.”
“Dedicatória do Ziraldo no livro Vito Grandam. Emocionou todos nós por nos considerar sua “raça”.”
O Fábio também enviou essa postagem da sobrinha Juliana, filha caçula do Flávio, homenageando o Ziraldo e lembrando da amizade entre ele e o pai.