Galoucura tem 30 dias para criar código de ética para integrantes da organizada

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Representantes da agremiação deverão entregar documento ao MP em até 30 dias (MPMG/Divulgação)

Às vésperas do clássico entre Atlético e América no Mineirão, a presidência da Galoucura se comprometeu a criar um código de ética para a organizada junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) prevê que o documento seja entregue em até 30 dias.

O presidente da Galoucura, Josimar Junior de Souza Barros, e o vice-presidente, Jorge Rodrigo de Oliveira Silva, firmaram o compromisso com o órgão por meio da 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte. Estiveram presentes na reunião dessa sexta-feira (24) o promotor de Justiça Fernando Ferreira Abreu e o major Tomas Hilário, do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Para Fernando Abreu, a intenção é levar esse tipo de iniciativa a outras torcidas organizadas de BH. Assim, ele destaca que o TAC é um compromisso que sinaliza a mudança de comportamento dessas organizações.

Sanções a associados

Segundo o MP, o código de ética terá cláusulas sobre direitos e deveres dos integrantes da Galoucura. Além disso, regras de postura e conduta que os associados deverão seguir e sanções no caso de descumprimento. Dentre elas, estão a suspensão cautelar pelo período de três meses ou um ano, além do banimento definitivo.

Caso receba as sanções, o associado poderá ser proibido de comparecer à sede da torcida, caravanas, festas fechadas, e por aí vai. Também não poderá receber ingresso ou qualquer outro tipo de benefício partindo da agremiação.

Dessa maneira, a Galoucura se comprometeu a notificar as autoridades formalmente, em até cinco dias, sobre as sanções que aplicar aos integrantes.

Atlético x América

Na tarde deste sábado (25), o Galo enfrenta o América pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro de 2023. Para esta disputa, que acontece às 16h30 no Estádio Mineirão, a torcida poderá levar um bandeirão, uma bandeira e uma faixa para o estádio.

Segundo o promotor Fernando Abreu, o Ministério Público fez a concessão devido às iniciativas positivas da Galoucura. Assim, a recomendação que culminou no banimento temporário da organização termina no mês que vem.

Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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