A partir das 21h30, no Mineirão, com arbitragem do argentino Facundo Tello, que apitou três jogos na Copa do Mundo do Catar (Suíca 1 x 0 Camarões, Coreia do Sul 1 x 0 Portugal – fase de grupos; Marrocos 1 a 0 Portugal -quartas de final) e já expulsou 10 jogadores num clássico entre Boca Juniors e Racing, 7 do Boca, 3 do Racing.
Tudo pode acontecer nesta terceira vez consecutiva em que Atlético e Palmeiras decidem vaga para a próxima fase da Libertadores da América.
O elenco do time paulista é superior e está em momento muito melhor que o Galo, mas isso não quer dizer muita coisa quando se trata de “mata-mata”, pois nem sempre o melhor segue adiante.
Em 2021, pelas semifinais, o Atlético era muito superior e vivia melhor momento, mas Hulk errou pênalti no jogo de ida no Allianz Park, e o zagueiro Nathan cochilou, perdeu bola para Gabriel Verón que cruzou para Dudu marcar o gol que eliminou o Galo no Mineirão. O Palmeiras seguiu para a final e foi campeão em cima do Flamengo, vencendo por 2 a 1, em partida única, no Estádio Centenário, em Montevidéu/Uruguai.
Em 2022, pelas quartas de final, situação parecida: o Atlético começou vencendo, 2 a 0, no Mineirão e o Palmeiras empatou. Na volta, em São Paulo, mandou no jogo, 0 a 0. Desperdiçou muitas chances e perdeu na segunda rodada dos pênaltis, quando o volante/lateral Rubens chutou fraco, nas mãos do Werverton e Murilo marcou para o Palmeiras.
Detalhe importante é que o Palmeiras teve dois jogadores expulsos: o volante Danilo, aos 27 minutos do primeiro tempo, e meia-atacante Gustavo Scarpa aos 36 do segundo, pelo árbitro colombiano Wilmar Roldán. Aos 47, Hulk chutou na trave palmeirense, a bola que se tivesse entrado, classificaria o Galo.
Ou seja: quatro empates e duas eliminações do Atlético. Quem errou menos, seguiu. E a história deve se repetir. Quem errar menos estará nas quartas de final.