Atos e fatos que geram o descrédito dos treinadores brasileiros

Atos e fatos que geram o descrédito dos treinadores brasileiros

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Tite pediu que o chamassem de mentiroso se aceitasse trabalhar no Brasil este ano (Foto: Marcelo Cortes/CRF)

O país sempre teve grandes treinadores mas até hoje poucos foram convidados a trabalhar em clubes de ponta da Europa.
Depois de comandar a seleção brasileira em duas Copas do Mundo o sonho de Tite era dirigir um grande europeu. Quase um ano depois de ser eliminado nas quartas de final no Catar, não surgiu nenhum convite de lá e ele teve que se contentar a proposta do Flamengo.


Tão logo anunciado, vídeos e textos viralizaram lembrando entrevistas dele no fim do ano passado, ao Flow Podcast e jornal O Lance!: “Toda equipe brasileira que pensar no Tite como técnico, esquece, ele não vai treinar. Pode escrever onde vocês quiserem, me chamem de mentiroso e sem palavra, que não vai ter. É um ano que eu preciso ver meu irmão e minha irmã, meu sogro e minha sogra, preciso dar uma respirada. Eu sei o quanto é legal, mas também sei o quanto é pressionante para aceitar um convite que fosse feito”.


Em outras entrevistas dele, disse que quando voltasse a trabalhar só sobraria seu filho, Matheus Rizzi Bachi, em suas futuras comissões técnicas. Mas agora informou que, também, César Sampaio e Cléber Xavier (auxiliares), e Lucas Oliveiras (analista de desempenho) formarão a comissão dele no Flamengo.
O mesmo Tite que levou Daniel Alves, aos 39 anos de idade, para “jogar” a Copa do Catar, sob a alegação de que ele seria uma liderança positiva para o grupo. Menos de um mês depois da Copa o lateral era preso em Barcelona, acusado de estupro, e continua “guardado”, aguardando julgamento.


Renato Gaúcho, que já teve seu nome cotado para sucessor do Tite na seleção, simplesmente deu uma banana para a entrevista coletiva da qual deveria participar após a derrota para o Grêmio por 3 a 2. Contrariou toda a diretoria do clube, mas não deu a menor bola. Ligou o “foda-se”.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio


Mas essas do Tite e do Renato são “café pequeno” perto do que fez o Vanderlei Luxemburgo em 2008. Fato lembrado pelo site Olé Brasil: “… Em 2008, Luxemburgo era o técnico do Palmeiras, que enfrentava o Argentinos Juniors pela Sul-americana. Depois de perder a ida em São Paulo por 1 a 0, para focar no Brasileirão, o pofexô decidiu poupar alguns jogadores e, acreditem ou não, a si próprio. Luxa não viajou com o time a Buenos Aires e ainda comentou o jogo pela Globo! Enquanto comentava a partida, Luxa também se comunicava por telefone com o auxiliar que estava comandando o time na Argentina! Inacreditável! Até hoje não acredito que isso aconteceu! Obviamente, o Palmeiras perdeu o jogo por 2 a 0. Simplesmente transmissões que parecem do Olé do Brasil, mas não são:

Reprodução/TV Globo

O leitor Ítalo Winter encontrou a reportagem da Globo da época: @1zicado “Achei a reportagem sobre esse jogo…” https://youtu.be/PCXyOtCR44I

Quando três dos mais badalados treinadores do país aprontam coisas do tipo, dirigentes estrangeiros dos grandes clubes até arrepiam com a possibilidade de convidar um brasileiro para trabalhar lá.

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