Nada é por acaso: os 44 anos do Ronaldinho Gaúcho, hoje, e a tragédia do Ninho do Urubu

Nada é por acaso: os 44 anos do Ronaldinho Gaúcho, hoje, e a tragédia do Ninho do Urubu

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Um dos grandes da história chega aos 44 anos hoje: parabéns Ronaldinho Gaúcho. Nessa foto do Bruno Cantini (@Atlético) em um dos momentos de glória no Galo, com Jô

Um dos melhores livros que já li sobre futebol foi o ‘A bola não entra do por acaso’, publicado em 2013, do Ferran Soriano, um dos responsáveis pela revolução administrativa e esportiva que tirou o Barcelona do atoleiro, de 2003 a 2008. Ronaldinho Gaúcho foi contratação dele e ali o Barça começou reencontrar o caminho das grandes conquistas.


Soriano se tornou um dos executivos de futebol mais requisitados do mundo e desde 2012 comanda o City Football Group, braço futebolístico do Abu Dhabi United Group, dos Emirados Árabes. Empresa dona de vários clubes de futebol mundo afora, Manchester City, como o maior e mais famoso. Adquiriu o Bahia em 2022, um dos donos do Girona, atual sensação do futebol espanhol, majoritário do New York City, do Melbourne City, do Montevideo City Torque e sócio minoritário do Yokohama Marinos.
No livro, Ferran Soriano fala da importância fundamental do Ronaldinho na recuperação do Barcelona, situação bem parecida com a importância que ele teve para o Atlético em 2012 e 2013, já quase no fim da carreira.


E impressionante a felicidade do Soriano na escolha do título do livro, já que realmente a bola não entra por caso, pois tudo traduz na competência e visão de quem comanda.
Coincidentemente assisti de ontem para hoje ‘O Ninho: futebol e tragédia’, na Netflix, que em três episódios, conta em detalhes a morte de dez jogadores do juvenil do Flamengo e o drama vivido pelas famílias. E nenhum responsável pelos crimes na cadeia até hoje. Vale demais a pena assistir.
Os rapazes moravam em contêineres, improvisados como moradias, até que os definitivos ficassem prontos em 2018, no suntuoso Ninho do Urubu.


Pois Ronaldinho Gaúcho se concentrava num destes contêineres, quando foi jogar no Flamengo, em 2011. O clube era uma bagunça, devia a todo mundo e num ambiente daqueles não tinha como dar certo. E não deu. Ele teve uma saída complicada, foi marginalizado e quase nenhum clube queria saber dele. “Quase”, porque o Atlético tinha Alexandre Kalil como presidente, que ouviu Cuca, que era amigo do Assis (irmão e mentor do Ronaldinho). Quase 100% da imprensa brasileira chamou Kalil de louco, por apostar naquele “marginal”, “acabado” e etecetera e tal.
O resto da história todo mundo conhece!


Vi o melhor time do Atlético das últimas décadas jogar, o de 1980, cheio de craques incontestáveis como Reinaldo, Cerezo, Luizinho, Éder, Palhinha… Mas o que deu a maior alegria a todos os atleticanos foi o de 2013, comandado pelo Ronaldinho Gaúcho, campeão da Libertadores. Assim como tirou o Barcelona da fila de títulos, mudou o Galo de patamar.
Parabéns a ele pelo aniversário, muita saúde e vida longa. Tem a gratidão eterna da massa atleticana em todo o planeta!
Nada é por acaso!


O Atlético o homenageou em suas redes hoje:
@Atletico

“Dia de Ronaldinho Gaúcho! Nesta quinta-feira, o Bruxo completa mais um ano de vida! Com o Manto, @10Ronaldinho conquistou os históricos títulos da Libertadores e Recopa, e proporcionou inúmeros momentos mágicos pra Massa! Obrigado por tudo, ídolo! AQUI É #GALO!”


A revista eletrônica da Conmebol também o homenageou:
“Ronaldinho Gaúcho: sorriso marcante e espetacular habilidade com a bola na Seleção Brasileira”
O Bruxo estreou com Seleção Brasileira na Copa América™ de 1999.
Ronaldinho marcou uma geração com seu talento, gols e títulos que o levaram a ser considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos.
Quando falamos de Ronaldinho Gaúcho, estamos falando de um dos jogadores que melhor lidava com a bola. Sua habilidade, qualidade inata e visão de jogo fizeram dele um jogador excepcional, sem contar as distinções pessoais e as conquistas coletivas que acumulou ao longo de sua carreira de sucesso.
Brasil chegou à Copa América™ Paraguai 1999 com a ideia de defender o título continental conquistado na edição anterior, realizada na Bolívia em 1997.
A seleção brasileira tinha um elenco repleto de estrelas, como Ronaldo Nazário, Rivaldo, Cafu e Roberto Carlos. Ao lado desses astros, Ronaldinho Gaúcho, de 19 anos, deu seus primeiros passos na seleção e começou a atrair a atenção mundial…

https://www.conmebol.com/pt-br/noticias-pt-br-2/a-estreia-e-as-conquistas-de-ronaldinho-na-selecao-brasileira/


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