Pênalti e gol contra mantiveram o equilíbrio e o empate entre Cruzeiro e América

17/02/2025 às 08h26
Empate no clássico com 38.818 pagantes no Mineirão (Foto: x.com/Mineirao)

O Cruzeiro com suas principais contratações em campo, inclusive o técnico Leonardo Jardim. O América sem seu cérebro e motor, Figueiredo, contundido. E Benitez, no banco, já que só aguenta 30 minutos.

Partida razoável, equilibrada, com mais volume do América, até os 37 minutos quando senhor VAR, de Pernambuco, Gilberto Rodrigues Castro Júnior, chamou o gaúcho Anderson Daronco, pra conferir se o choque do Adyson com o Matheus Pereira teria sido pênalti para o Cruzeiro. É claro que o Daronco não pensaria muito para dar a penalidade. Se teve para o Atlético contra o Tombense ontem, porque não haveria um para o Cruzeiro hoje?

A lei do mais famoso ou do mais poderoso nos bastidores e na mídia é sagrada, principalmente nos campeonatos estaduais.

Quando vier o Brasileiro chegará também a temporada de xingamentos às arbitragens para a nossa dupla de maiores torcidas.

Importante lembrar que foi o América que pediu arbitragem não mineira neste clássico. Lamentável que os nossos dirigentes insistam em desvalorizar os apitadores locais. Erram e acertam igual aos dos outros estados, na mesma proporção, na média nacional.  

No segundo tempo o técnico William Batista acionou Benitez e Yago, que entraram nos lugares de Adyson e Elizari. Isso aos 15 minutos. Uma pena que o Benitez vive às voltas com problemas físicos. Ótimo articulador.

O América ganhou criatividade e personalidade com a entrada dele. Aos 33, de troca de passes entre americanos a bola chegou ao Cauan, que mesmo de longe arriscou e se deu bem: desvio em Jonathan, que não deu chances ao Cássio.

A decisão da vaga na final será no jogo da volta, no Independência. O equilíbrio é absoluto. O técnico Leonardo Jardim  ainda vai levar um tempo para colocar o Cruzeiro jogando ao seu estilo. Até lá, dá sustentação ao discurso do Gabigol, que depois da partida disse que o time teve três treinadores em dois meses, por isso não vem mostrando a qualidade que a torcida espera.

Pelo lado do América, o trabalho do William Batista está surtindo efeito. Mescla prata da casa com jogadores experientes, marca a saída de bola do adversário com eficiência e parte rápido para o ataque.

x.com/Mineirao

Chico Maia

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