Cruzeiro 0 x 2 América em grande jogo. Quando treinadores fazem diferença

Cruzeiro 0 x 2 América em grande jogo. Quando treinadores fazem diferença

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Vitória incontestável do América num belo clássico contra o Cruzeiro. Foto: Mourão Panda/América

Senhoras e senhores, toda sexta-feira tem a minha coluna no jornal Sete Dias, de Sete Lagoas. O jornal vai para a gráfica na quinta, até às 18 horas. Hoje, escrevi o seguinte para a coluna de amanhã:

“Diferenças fundamentais”
A coluna foi escrita à tarde, antes de Cruzeiro x América, que jogariam às 20 horas, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro. Mas a curiosidade era grande para ver o estilo de jogo da Raposa e do Coelho, completamente diferente do Galo, apesar de o técnico Felipão ter um elenco muito melhor nas mãos.
O problema do Atlético está exatamente no treinador, que se mantém fiel a seus antigos esquemas táticos, ligação direta, dependente de uma jogada genial ou outra de um de seus valores individuais. Quando Hulk e Paulinho não funcionam o time perde ou empata.

Realizado x correndo atrás
Aos 75 anos de idade, Luiz Felipe Scolari é um dos treinadores mais vitoriosos do Brasil e, merecidamente, está rico, não precisa mais ralar para viver. E nem tem mais paciência para ficar estudando adversários e novidades táticas, ao contrário do Nicolás Larcamón, 39 anos, e Cauan de Almeida, 35. Estão começando a carreira, estudam muito, os adversários e o que há de novo no mundo em estratégias de jogo. Por isso os seus times são mais organizados, correm mais, buscam mais o ataque e jogam futebol mais vibrante.


E que jogo ótimo. O Coelho partiu pra cima desde o início e quase marcou em duas oportunidades. O Cruzeiro equilibrou a partir dos 25 minutos, passou a ter maior volume de jogo, mas não conseguiu levar perigo ao gol do Dalberson.

Renato Marques confessou após a partida que tentou cruzar, mas que “felizmente” errou o chute e a bola entrou. Foto: Mourão Panda/América


O segundo tempo foi do América, que chegou ao primeiro gol aos 15 minutos, com Renato Marques, 20 anos, prata da casa, pegando o Rafael Cabral de surpresa. Quis cruzar e acertou o gol. O segundo gol saiu aos 41, por meio do Rodrigo Varanda, mas antes disso o Coelho teve duas grandes oportunidades.
Além da bola que jogou e da opção tática escolhida pelo Cauan de Almeida, o Coelho mostrou melhor condição física que o Cruzeiro.


E, ao contrário do que era de se imaginar, quando fez 1 a 0, ao invés de recuar para garantir resultado, o técnico americano fez mexidas que melhoraram o time, que continuou fustigando a Raposa. Substituiu jogadores que davam sinais de cansaço, trocando o lateral Marlon pelo Nicolas, Moisés por Rodriguinho e Renato Marques por Rodrigo Varanda.

Grande público no clássico. Foto:twitter.com/Mineirao

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