Três funerárias de Ipatinga, no Vale do Aço, são alvo de investigação que apura crimes ambientais e irregularidades administrativas. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), as empresas estariam lançando fluidos e materiais orgânicos extraídos de cadáveres diretamente na rede de esgoto.
A Operação Thanos foi deflagrada nessa quinta-feira (3). Na ocasião, os agentes verificaram procedimentos de manipulação de corpos e descarte de resíduos nos estabelecimentos. A Vigilãncia Sanitária também acompanha os trabalhos.
As investigações iniciaram no dia 25 de março deste ano, quando a Vigilância Sanitária interditou duas funerárias por irregularidades administrativas. Na ocasião, foi constatado crime ambiental pelo lançamento de fluidos e materiais orgânicos extraídos de cadáveres diretamente na rede de esgoto.
Diante disso, a PCMG e a Vigilância Sanitária ampliaram a fiscalização em funerárias da cidade, sendo constatadas irregularidades administrativas e suspeita de crime ambiental em outro estabelecimento vistoriado. Por esse motivo, o local também foi interditado pela Vigilância Sanitária, sendo ainda realizada perícia criminal pelo Instituto de Criminalística da PCMG para a comprovação da prática criminosa.
As três funerárias interditadas estão sob investigação. Em outras duas foram constatadas irregularidades administrativas.
