Cobra de duas cabeças vai ganhar festa de aniversário com jogos, bebidas e até feira de artesanato

cobra duas abeças
Caso raro foi registrado nos Estados Unidos (Reprodução/ WSIL News 3/YouTube)

Uma cobra de duas cabeças, que teria a expectativa de vida reduzida por conta de uma anomalia genética, vai ganhar uma festa de aniversário para comemorar 16 anos de vida. A festa será feita amanhã (4), no Girardeau Conservation Nature Center, no estado do Missouri, Estados Unidos. Segundo a emissora WSIL-TV, a comemoração vai contar com brincadeiras, jogos, bebidas e até feira de artesanato.

Em entrevista à emissora, os cuidadores do réptil, da espécie black rat snake, ou “cobra rato preto”, afirmaram que foi uma surpresa a chegada aos 16 anos, já que as duas cabeças competiriam por comida e poderia reduzir o tempo de vida do animal. O caso raro se trata de gêmeas siamesas dividindo o mesmo corpo, e com cérebros totalmente independentes.

O naturalista Alex Holmes, que trabalha no local, diz que esse tipo de nascimento raro ocorre aproximadamente em um a cada 100 mil nascimentos de exemplares dessa espécie. “Na natureza, aqueles que sobrevivem provavelmente não seriam capazes de escapar de predadores devido à falta de liderança de domínio de seu corpo”, afirma.

Já a gerente assistente do centro de conservação, Jamie Koehler, explica que a festa de aniversário será uma oportunidade para as pessoas entenderem mais sobre essa espécie, que além de não ser venenosa, pode ser encontrada na região central da América do Norte.

Mais de dois metros de comprimento

Ainda em entrevista ao canal, os pesquisadores explicaram essa espécie de cobra não tende a atacar seres humanos. Apesar de medirem cerca de 2,5 metros de comprimento, elas não são consideradas perigosas e podem ajudar no controle de pragas.

“Na verdade, as cobras rato preto são chamadas assim porque uma parte principal de sua dieta consiste em comer camundongos, ratos e ratazanas”, afirma Jamie. “Elas caçam seres que encontram em nossos quintais, e que podem ser um vetor de doenças para nós. De fato, elas realmente nos ajudam, de várias maneiras diferentes, conclui.

Edição: Giovanna Fávero
Jordânia Andrade[email protected]

Repórter do BHAZ desde outubro de 2020. Jornalista formada no UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) com passagens pelos veículos Sou BH, Alvorada FM e rádio Itatiaia. Atua em projetos com foco em política, diversidade e jornalismo comunitário.

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