Ao menos 27 pessoas morreram intoxicadas após beber álcool adulterado no Irã. Segundo comunicado da Irna, agência oficial iraniana, nessa segunda-feira (9), as vítimas acreditaram em notícias falsas que diziam que bebidas alcoólicas auxiliam na cura do novo coronavírus. As informações são do portal francês RTL.
Com um número oficial de mortos que subiu para 237 na segunda-feira, o Irã é um dos principais países afetados pela doença, depois da China e da Itália. Embora o consumo e a venda de álcool sejam proibidos na República Islâmica do Irã, a mídia local relata regularmente envenenamentos fatais com álcool contrabandeado.
Segundo a Irna, 20 pessoas morreram por envenenamento na província de Khuzestan, no Sudoeste, e sete na de Alborz, uma província vizinha a Teerã.
A agência oficial iraniana acrescenta que 218 pessoas foram hospitalizadas em Ahvaz, capital do Khuzestan, após esse envenenamento. Segundo os últimos dados oficiais, mais de sete mil pessoas foram infectadas com a doença no Irã.
Liberação de presos
Logo no início do mês, no último dia 4, o país libertou 54 mil prisioneiros cujos exames deram negativo para coronavírus e com penas inferiores a cinco anos. Dessa forma, já são mais de 120 mil detentos que deixaram as penitenciárias iranianas. A medida é justificada pelo esforço para evitar a disseminação da Covid-19 nos presídios superlotados.
