Homem bebe demais e acorda dentro de caixão na Bolívia

homem enterrado vivo dá entrevista
Victor Hugo contou ter procurado as autoridades para denunciar o caso (Reprodução/Redes sociais)

Já imaginou acordar dentro de um caixão depois de uma bebedeira? É o que relata um morador da Bolívia, que teria despertado a cerca de 80 km do local em que festejava e perdeu a consciência de tanto beber.

Victor Hugo Mica Alvarez, 30, tornou-se uma figura emblemática no país ao relatar que acordou ainda bêbado, dentro de um caixão, enquanto era oferecido como sacrifício humano. Ele conta ter escapado do “túmulo”, em Achacachi. As informações são do NY Post.

O homem contou que bebia nas comemorações do festival da Mãe Terra, em El Alto, quando perdeu a consciência. O rito celebra a Pachamama, a deusa da terra e da fertilidade. O morador acredita ter sido oferecido como oferenda e diz que só acordou quando sentiu vontade de fazer xixi.

Acordando no caixão

“A única coisa que me lembro é que pensei que estava na minha cama, queria me levantar para urinar e não conseguia me mexer”, relatou o homem à imprensa local. “Quando empurrei o caixão, consegui quebrar um vidro que ele tinha e dessa forma consegui sair”, explicou Victor Hugo.

Depois de conseguir deixar o caixão em que estava, o homem procurou a polícia. Segundo ele, no entanto, nenhum dos policiais acreditou no relato, já que ainda estava bastante bêbado. “Eu quebrei o vidro, minha mão inteira foi ferida, mal saí, mas fui à polícia e eles me disseram que estou bêbado”, lamentou.

Pachamama

Indígenas bolivianos acreditam que a deusa Pachamama “abre a boca” para receber oferendas em agosto. Muitos participantes do festival levam uma grande variedade de presentes, entre eles animais vivos, fetos de ovelhas, folhas de cacau e doces. No entanto, não há registros de sacríficios humanos. Alguns especulam que ritos de tal tipo ocorrem em segredo.

 

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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