Jovem faz cirurgia para remover espinha que não cicatrizava e descobre câncer raro

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Jovem estava com uma ‘espinha’ que não cicatrizava há cerca de um ano (Reprodução/@valentinaferragni/Instagram)

Uma influenciadora digital italiana fez uma cirurgia para retirar uma espinha da testa e descobriu que se tratava de um câncer raro. Valentina Ferragni, de 28 anos, vem compartilhando em seu Instagram, com mais de 4 milhões de seguidores, o processo de remoção do que seria a espinha. Além disso, ela compartilhou as análises médicas e a descoberta da doença rara.

Segundo a jovem contou na rede social, o ferimento começou como uma espinha que estava há cerca de um ano na testa dela. No início de novembro, Valentina se submeteu à cirurgia para retirar a acne que não cicatrizava.

“Começou como uma espinha debaixo da pele, mas piorou ao longo do ano, começou a ulcerar e estava a piorar cada vez mais”, escreveu. Ela e os médicos cogitavam a possibilidade de ser um “simples cisto ou, no pior dos casos, um carcinoma basocelular (tumor maligno MAS não super agressivo)”.

Material da testa passa por análise

Ela disse que o médico removeu o ferimento com um escalfel elétrico, “porque esta parte da pele será analisada para compreender o que é”. À época, Ferragni lembrou aos seus seguidores sobre a importância de procurar um especialista para cuidar da saúde.

Quatro dias após a cirurgia, a jovem publicou mais um relato, dizendo que ela não se preocupou muito com a “espinha” pois parecia algo “estúpido”. Na foto, a influenciadora apareceu com os pontos visíveis na testa.

“Talvez para 99% de vocês o meu problema seja apenas o meu problema, mas talvez esse 1% vá ao médico depois do meu post por causa do mesmo problema e decida preocupar-se com aquela espinha estranha que não desaparece”, escreveu.

Diagnóstico de câncer raro

Na última terça-feira (23), Valentira Ferragni compartilhou que havia recebido o diagnóstico de seu caso, que “infelizmente não era um cisto, mas sim um Carcinoma basocelular”. De acordo com a jovem, esse é “mau câncer localizado numa área específica, não um dos mais perigosos para a saúde, mas para a pele”.

“Os médicos disseram que foi a primeira vez que o viram numa pessoa com 28 anos de idade, é normal em pessoas com cerca de 50/60 anos e mais, então é bastante raro nesta idade e o diagnóstico foi difícil”, contou.

Ela ainda relatou que o carcinoma mudou seu “rosto” durante alguns meses, pois em certos momentos ele parecia ter desaparecido, e depois voltava lentamente e de forma pior. “Este maldito carcinoma é assim, fica em silêncio durante meses, depois começa a sangrar durante cerca de 2 dias, depois volta ao normal, mas cresce e cresce todos os dias debaixo da pele”.

‘É tão importante ir ao médico’

“Como disse para vocês antes, estou dizendo isso porque é tão importante ir ao médico se algo está errado, se algo não desaparece, se se sente estranho. Tenho 28 anos de idade e este mau câncer é raro em pessoas da minha idade, felizmente apanhei-o a tempo” finalizou Valentina.

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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