Paciente é socorrido com projétil da 2ª Guerra Mundial preso nas partes íntimas

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O paciente coleciona artefatos militares e os limpava no momento do acidente (Reprodução/@peacefmonline/Twitter)

O esquadrão antibombas do Exército britânico teve que correr para o pronto-socorro de Gloucester, na Inglaterra, após um paciente chegar com um projétil da 2ª Guerra Mundial preso nas partes íntimas. Segundo o paciente contou aos médicos, ele “escorregou” e caiu sobre o objeto. Após remover, o hospital chamou a equipe de descarte de explosivos, com medo de possíveis acidentes.

De acordo com o The Sun, o paciente possui um arsenal particular de colecionáveis militares. “O cara disse que encontrou a casca quando estava limpando suas coisas. Ele disse que o colocou no chão, em seguida, escorregou e caiu sobre ele – e foi para o seu ânus”, disse uma fonte.

O objeto é um projétil normalmente disparado por canhões antitanque de seis libras, equivalente a dois quilos. “Ele estava sentindo muita dor. Acho que ele colecionava memorabilia militar”, acrescentou a fonte. 

Denúncia de munição nas partes

A polícia disse ter respondido a uma denúncia de que um paciente estava com uma munição no ânus. Uma outra fonte relatou: “Foi um tiro certeiro. Era um pedaço de chumbo pontudo e grosso, projetado para rasgar a armadura de um tanque”.

O Ministério da Defesa confirmou a chamada: “Podemos confirmar que uma equipe de descarte de material explosivo do Exército foi chamada para Gloucestershire, a pedido da polícia local”. O paciente teve alta do hospital e espera-se que ele tenha uma completa recuperação.

“Era basicamente um pedaço de metal inerte, então não havia risco de vida – pelo menos de ninguém”, explicou. Já a médica Carol Cooper afirmou que o paciente poderia ter morrido se o projétil tivesse perfurado seu intestino.

‘É uma ocorrência diária’

“A variedade de objetos que são empurrados no reto é incrível, de taças de vinho a garrafas de ketchup e partes de aspiradores. Infelizmente, é uma ocorrência diária no A&E – mas nunca ouvi falar do esquadrão antibomba sendo convocado antes”, acrescentou a especialista.

Um porta-voz do hospital pontuou: “Como acontece com qualquer incidente envolvendo munições, os protocolos de segurança relevantes foram seguidos para garantir que não houvesse risco para os pacientes, funcionários ou visitantes a qualquer momento”.

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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