O esquadrão antibombas do Exército britânico teve que correr para o pronto-socorro de Gloucester, na Inglaterra, após um paciente chegar com um projétil da 2ª Guerra Mundial preso nas partes íntimas. Segundo o paciente contou aos médicos, ele “escorregou” e caiu sobre o objeto. Após remover, o hospital chamou a equipe de descarte de explosivos, com medo de possíveis acidentes.
De acordo com o The Sun, o paciente possui um arsenal particular de colecionáveis militares. “O cara disse que encontrou a casca quando estava limpando suas coisas. Ele disse que o colocou no chão, em seguida, escorregou e caiu sobre ele – e foi para o seu ânus”, disse uma fonte.
O objeto é um projétil normalmente disparado por canhões antitanque de seis libras, equivalente a dois quilos. “Ele estava sentindo muita dor. Acho que ele colecionava memorabilia militar”, acrescentou a fonte.
Denúncia de munição nas partes
A polícia disse ter respondido a uma denúncia de que um paciente estava com uma munição no ânus. Uma outra fonte relatou: “Foi um tiro certeiro. Era um pedaço de chumbo pontudo e grosso, projetado para rasgar a armadura de um tanque”.
O Ministério da Defesa confirmou a chamada: “Podemos confirmar que uma equipe de descarte de material explosivo do Exército foi chamada para Gloucestershire, a pedido da polícia local”. O paciente teve alta do hospital e espera-se que ele tenha uma completa recuperação.
“Era basicamente um pedaço de metal inerte, então não havia risco de vida – pelo menos de ninguém”, explicou. Já a médica Carol Cooper afirmou que o paciente poderia ter morrido se o projétil tivesse perfurado seu intestino.
‘É uma ocorrência diária’
“A variedade de objetos que são empurrados no reto é incrível, de taças de vinho a garrafas de ketchup e partes de aspiradores. Infelizmente, é uma ocorrência diária no A&E – mas nunca ouvi falar do esquadrão antibomba sendo convocado antes”, acrescentou a especialista.
Um porta-voz do hospital pontuou: “Como acontece com qualquer incidente envolvendo munições, os protocolos de segurança relevantes foram seguidos para garantir que não houvesse risco para os pacientes, funcionários ou visitantes a qualquer momento”.