Um homem de 57 anos foi preso suspeito envolvimento na morte da mineira Suzan Christian Barbosa, encontrada morta às margens de uma estrada rural de Michigan, nos Estados Unidos. A mulher viajava pelo país e estava desaparecida desde o dia 22 de junho.
A polícia local rastreou o paradeiro de Suzan até a cidade de Dearborn, Michigan, onde identificou o suspeito Fareed George Hajjar. As autoridades afirmam que ele está ligado ao crime, mas não deram detalhes sobre a investigação. As informações são da Fox News.
“Nossos policiais trabalharam dia e noite com Northfield Township para identificar um suspeito e reunir evidências suficientes para apresentar o caso ao gabinete do promotor”, disse o comandante da polícia de Dearborn, Timothy McHale, em comunicado. “Embora tenhamos obtido algumas acusações neste caso, esta continua sendo uma investigação em andamento e muito ativa”, finalizou.
Hajja também é acusado de exumação e mutilação de um corpo, além de ocultação da morte de uma outra vítima. Ele foi indiciado no Tribunal Distrital 14A-3 em Chelsea. A próxima audiência do suspeito está marcada para 25 de julho.
Mineira ficaria um mês nos EUA
O portal BHAZ conversou com Roberta Barbosa, irmã da vítima. A empresária, 38, conta que essa era a primeira vez que Suzan, mineira de Pedro Leopoldo, ia aos Estados Unidos.
“A minha irmã tinha o visto e falava inglês. Ela fez a viagem para olhar alguns imóveis para alugarmos, porque pretendia vender alguns produtos. E a última semana ela iria tirar para passear”.
A mineira iria ficar, ao todo, 30 dias no país. Passados cerca de 23 dias, Suzan parou de entrar em contato com os familiares, que passaram a suspeitar de algo errado.
“Nós falamos com ela até o dia 22 de junho à noite. Depois, a filha tentou contato e não conseguiu. Na segunda-feira ela continuou sem dar notícias e eu resolvi dar uma queixa no hotel em que ela estava hospedada”.
Família soube de morte pela mídia
Suzan ficou desaparecida por sete dias até que a polícia local encontrou o corpo dela às margens de uma estrada rural. A família da brasileira ficou sabendo da notícia por meio da mídia.
“Meu noivo estava procurando por matérias sobre corpos encontrados e pessoas desaparecidas desde que ela sumiu. Então ele viu uma matéria e entrou em contato com o detetive mencionado pelos jornalistas”.
A partir daí, o oficial manteve contato com Roberta para tentar confirmar que o corpo encontrado era de Suzan. Algumas perguntas foram feitas sobre as características da mulher.
Além disso, a empresária precisou enviar um raio-x dos dentes da irmã, que acabou confirmando que o corpo encontrado era de Suzan.
Mas, até o momento, não há detalhes sobre a morte ou suspeitos que possam ter cometido o crime. De acordo com Roberta, o caso deve ser concluído até o fim deste mês.
“As investigações demoram de três a cinco semanas para terminarem. Eles não falam nada sobre as suspeitas. Na minha opinião, foi um crime sexual, porque ela estava nua”.
Vakinha para última despedida
Não bastasse descobrir a morte de Suzan pela internet, o sofrimento da família só aumenta diante da distância e a incerteza de trazer o corpo dela de volta ao Brasil.
Os custos do traslado são muito altos. Suzan também deixou dois filhos, um garoto de 5 anos e uma menina de 15 anos. Apenas a adolescente morava com a mineira, já que o pai dela já faleceu também.
Por isso, Roberta decidiu fazer uma vakinha online para ajudar com as despesas. O objetivo é arrecadar R$ 100 mil.
“O corpo continua lá e a gente precisa contratar os serviços funerários para liberar o atestado de óbito. Precisamos urgentemente desse dinheiro para tomarmos as providências necessárias”.
“Eu gostaria de pedir às pessoas que ajudem com R$ 1 ou R$ 2, o que puderem. Qualquer quantia vai nos ajudar bastante para que possamos fazer uma homenagem e ter os últimos momentos com ela. Precisamos muito ter essa despedida”.
O portal BHAZ vai acompanhar todo o andamento do caso. As informações também estão sendo divulgadas pelo perfil da Roberta. Clicando aqui, é possível encontrar os detalhes sobre a vakinha.