Com quase mil casos por dia, Nova Zelândia enfrenta ‘pior onda da Covid-19’

Nova Zelândia fará plano de contenção de avanço da Ômicron
Governo do país divulgou novas medidas de contenção do vírus hoje (Reprodução/Stuff)

A Nova Zelândia vive, atualmente, a pior fase da pandemia de Covid-19 no que diz respeito ao avanço dos casos, conforme alertou a primeira-ministra Jacinda Ardern nesta segunda-feira (14). Em pronunciamento, ela advertiu sobre o período de risco que ainda está por vir e anunciou um novo plano de contenção da variante ômicron no país.

O cenário acende alertas para o resto do mundo, já que a Nova Zelândia, desde o início da pandemia, combateu a doença de forma diferenciada e manteve alguns dos melhores resultados. Até este mês, o país registrou apenas 18.936 casos e 53 mortes.

Ao longo de dois anos de pandemia, foram adotadas medidas como confinamentos, o chamado “lockdown”, ampliação do plano de vacinação e diminuição do acesso para viajantes do exterior. Entretanto, com a reabertura das fronteiras e a circulação da variante ômicron, o número de casos diários aumentou muito e bateu recordes país.

“Estamos embarcando, pela primeira vez em dois anos, desde o início do surto, num período em que os neozelandeses verão mais Covid na comunidade”, afirmou a primeira-ministra, de acordo com o jornal local Stuff.

Plano de combate

O recorde atual da Nova Zelândia é de quase mil novas infecções por dia, o que obrigou o governo a entrar em uma etapa diferente do combate à pandemia. “É um período de conter o processo, de risco, como nada que vivemos até hoje”, disse Arden.

A estimativa dos especialistas é de que o país possa chegar a 30 mil casos por dia em março. A primeira-ministra anunciou que a Nova Zelândia entra na segunda fase de combate à ômicron. Nessa nova etapa, a investigação de contato passa a ser por meio de formulário online, e não direto com agentes de saúde.

Além disso, as regras para o isolamento domiciliar também mudam e, caso algum trabalhador de serviços essenciais tenha contato com alguém positivado, poderá continuar trabalhando se apresentar teste negativo. Com o abrandamento de restrições, o governo quer evitar que o país seja paralisado por um isolamento em massa.

Edição: Giovanna Fávero
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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