A Justiça do Paraguai decidiu manter Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele Assis presos por usarem documentos falsos para entrar no país vizinho. A decisão foi tomada após audiência que ocorreu neste sábado (7).
Na quarta-feira (4), Ronaldinho e Assis foram detidos por uso de passaporte falso na cidade de Assunção. Os dois ficaram sob custódia da Polícia Nacional no hotel onde estavam hospedados. O ex-jogador afirmou ter recebido os documentos do empresário Wilmondes Sousa Lira, de quem a Procuradoria solicitou a prisão preventiva.
A prisão preventiva, que pode durar até seis meses, foi decretada pela juíza Clara Ruíz Díaz. A magistrada aceitou o argumento do promotor Osmar Leal que alegou risco de fuga do ex-jogador.
. @10Ronaldinho y su hermano esposados ingresan junto a la jueza Clara Ruiz Diaz para la imposición de medidas #ESPN pic.twitter.com/lW5XeKOc0N
— Edgar Cantero (@edgar_cantero) March 7, 2020
“Por reunir todos os argumentos, foi considerado que estamos diante de um crime grave porque atentou contra interesse da República. Há perigo de fuga, perigo contra a instituição, pois entraram de forma ilegal no país”, alegou a magistrada.
Defesa
A defesa dos brasileiros tentou a liberação e a prisão domiciliar. Para isso, os advogados apresentaram o quadro médico de Assis que sofre de problemas no coração e precisa de cuidados médicos.
Apesar da alegação da defesa, exames não foram apresentados para provar o diagnóstico. Ronaldinho e os irmãos continuarão presos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, em Assunção.