Vazamento de substância tóxica nos Estados Unidos provoca explosões e fumaça preta

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O desastre químico pode ter provocado mortes de animais (Reprodução/TikTok/@fyrepig)

Algumas regiões dos Estados Unidos foram impactadas por um grande vazamento de uma substância altamente inflamável e tóxica, o cloreto de vinila. O derramamento do material ocorreu no início de fevereiro, após um trem com dezenas de vagões descarrilar próximo à divisa entre os estados de Ohio e Pensilvânia.

A substância explodiu, ocasionando uma gigante nuvem de fumaça preta no ar. Vídeos do acidente circulam nas redes sociais e chocaram os internautas. Milhares de moradores de cidades como Palestina Oriental (Ohio) tiveram de deixar suas casas após o vazamento.

O cloreto de vinila é cancerígeno. Ele pode provocar queimaduras, danificar o pulmão caso inalado, e até levar à morte. Os riscos de curto a longo prazo preocupam moradores, que relataram mortes de animais como galinhas e raposas nas redes sociais. Diversos peixes e sapos morreram em córregos na região atingida.

Além do cloreto de vinila, também estavam inclusos no derramamento o acrilato de butila e um pouco de óleo lubrificante não perigoso. O acrilato de butila é usado na fabricação de tintas e plásticos. Caso inalado, pode provocar falta de ar. A exposição frequente pode danificar os pulmões.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), porém, afirmou que o impacto ambiental foi mínimo. Segundo o representante James Justice, “todas as leituras que registramos na comunidade foram em concentrações normais, fundos normais, que você encontra em quase todas as comunidades”.

Ainda não se sabe a quantia da substância que atingiu na atmosfera, conforme comunicou James Lee, gerente de relações com a mídia da EPA no estado de Ohio.

“Inicialmente, com a maioria dos derramamentos ambientais, é difícil determinar a quantidade exata de material que foi lançada no ar, na água e no solo. A fase de avaliação que ocorrerá após o término da emergência ajudará a determinar essa informação”, disse Lee à emissora CNN.

Confira registros do vazamento ocorrido nos Estados Unidos:

Edição: Roberth Costa
Beatriz Kalil Othero[email protected]

Jornalista formada pela UFMG, escreve para o BHAZ desde 2020, e atualmente, é redatora e fotógrafa do Portal. Participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

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