Veterinária descobre câncer de mama após levar cabeçada de cachorro

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Angie Shaw conseguiu se salvar por conta do diagnóstico precoce (Beechwood Vets/SWNS)

Uma veterinária acredita que a cabeçada de um cachorro a fez descobrir um câncer de mama e salvou a vida dela. Angie Shaw, 58, foi atingida no peito enquanto atendia o labrador, e descobriu a doença em rápida evolução.

A profissional que vive em Leeds, no Reino Unido, foi derrubada e levou uma cabeçada de um labrador. Ela estava tratando o animal enquanto ajudava a virá-lo na mesa de consulta. Com a pancada, a mulher percebeu um caroço no peito, em meados de 2021, segundo o Independent UK.

Diagnóstico rápido

Como o nódulo continuou dolorido após uma semana, Angie foi a um clínico geral. A mulher foi encaminhada para exames e biópsias que revelaram que ela tinha uma forma de câncer de mama de rápido crescimento.

A veterinária passou por uma operação para retirar o tumor, que já havia crescido dois milímetros, apenas 13 dias após o diagnóstico.

Se o cachorro não tivesse atingido Angie, os médicos disseram que o tumor levaria mais dez meses para ser detectado devido à sua posição. Sua próxima mamografia também demoraria cerca de nove meses, quando o câncer invasivo de grau três estaria muito avançado para salvar sua vida.

Veterinária tem gratidão ao cachorro

“Teria sido tarde demais. Aquele caõzinho salvou minha vida. Quando o viramos, ele me deu uma cabeçada no lado esquerdo do peito, em direção ao esterno. Apareceu um caroço de tamanho notável. Deixei por uma semana, mas estava dolorido, então marquei uma consulta no dia seguinte”.

A mulher achou que poderia ser somente um cisto, “Quando me disseram que eu teria que fazer cirurgia, quimioterapia e depois radioterapia, meu mundo inteiro desmoronou”.

A avó de três netos fez seis rodadas de quimioterapia que duraram 18 meses, até o controle da doença, no nível de remissão. Ela terminou o tratamento e agora comemora estar livre do câncer, e incentiva outras pessoas a verificar se há nódulos, pois um “diagnóstico precoce é muito importante”.

Edição: Roberth Costa
Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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