VÍDEO: Família transforma cão de estimação em ‘tapete’ ornamental

cachorro transformado em tapete
Taxidermia é técnica de preservação de corpos de animais mortos (Reprodução/@chimerataxidermy/Instagram)

Uma família australiana decidiu eternizar o amor por seu cachorro, que faleceu recentemente, de forma inusitada: preservando seu “corpo” através da taxidermia.

A empresa Chimera Taxidermy, dedicada à técnica de preservação de animais de estimação, compartilhou na web um vídeo que mostra um cachorro morto transformado em “tapete” decorativo.

“Lindo. Velho golden retriever preservado como uma pele para sua família. Finalmente pronto para ir para casa”, escreveu o perfil no Instagram, no último dia 25.

Veja o vídeo abaixo na íntegra:

‘Novidade para a maioria das pessoas’

O conteúdo dividiu opiniões e Maddy, dona da empresa, veio a público esclarecer a técnica utilizada. “As peles que eu preservo não são realmente tapetes. Eles não são pisados ​​e não vão para o chão. Eles são armazenados principalmente em uma prateleira junto com as cinzas, coleiras, fotos etc., para que não precisem de limpeza”, disse.

Maddy admitiu ao Yahoo News Australia que “a taxidermia de animais de estimação só se tornou mais popular nos últimos anos, então é uma coisa muito nova para a maioria das pessoas”.

“A maioria dos pedidos que recebo são para montarias completas de taxidermia”, acrescentou. “A preservação de peles é menos solicitada, mas ainda faço algumas peles”, disse ao jornal.

Ratos, coelhos, cabras e mais

Segundo o Yahoo, a empresa também preserva animais como gatos, ratos, coelhos, porquinhos-da-índia e cabras. Maddy começou a fazer taxidermia aos 18 anos, mas se dedica exclusivamente a animais de estimação há três.

“As pessoas sofrem de maneira diferente e preservam seus animais de estimação de maneira diferente”, defendeu uma pessoa nos comentários do vídeo. Outro internauta ainda pontuou que a taxidermia não é para todos, mas avalia que é uma forma de manter a conexão com o pet amado.

“É lindo. Mas eu não conseguiria lidar com a dor de o cachorro que perdi não estar comigo mais. Eu perdi meu cachorro neste ano e não poderia imaginar vê-lo assim todo dia”, escreveu um terceiro usuário.

Edição: Pedro Rocha Franco
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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