Youtuber que sofria de doença ‘Benjamin Button’ morre aos 15 anos; distúrbio provoca envelhecimento precoce

adalia rose
Adalia Rose lutava contra doença rara (Reprodução/@adalia06/Twitter)

Morreu nessa quarta-feira (12) a youtuber Adalia Rose Williams, de apenas 15 anos. A adolescente fazia sucesso no YouTube internacionalmente, e possuía uma doença rara, chamada progéria e popularmente conhecida como “Benjamin Button”. O distúrbio genético progressivo causa envelhecimento precoce em crianças diagnosticadas e não tem cura.

Em uma postagem no Instagram, a família de Adalia anunciou o falecimento da garota. “Adalia Rose Williams foi libertada deste mundo. Ela entrou nele silenciosamente e saiu silenciosamente, mas sua vida estava longe disso. Ela tocou milhões de pessoas e deixou a maior marca em todos que a conheciam”.

‘Ela não está mais sofrendo’

“Ela não está mais sofrendo e agora está dançando ao som de todas as música que ama. Eu realmente gostaria que esta não fosse nossa realidade, mas infelizmente é. Queremos dizer obrigado a todos que a amaram e apoiaram”, agradeceram.

A família também agradeceu aos médicos e enfermeiros que “trabalharam por anos para mantê-la saudável”. Os parentes também pediram privacidade para lamentar a perda, uma vez que Adalia era uma figura pública.

Youtuber gostava de moda e maquiagem

Segundo a People, a jovem era conhecida por ter uma personalidade animada e corajosa, gostar de coisas relacionadas à moda, fazer tutoriais de maquiagem e outros vídeos mostrando o seu dia-a-dia para o YouTube. 

Ela tinha muitos seguidores em todas as suas plataformas de mídia social, com 2,9 milhões de assinantes no YouTube e mais de 400 mil seguidores no Instagram. De acordo com informações do Hospital Israelita Albert Einstein, a doença de que sofria Adalia provoca uma mutação genética de maneira aleatória.

Os sintomas são crescimento lento e perda de cabelo, e eles começam a surgir já no primeiro ou segundo ano de vida. Com a ajuda de medicamentos, os sintomas poder ser aliviados ou até mesmo terem sua progressão amenizada.

Edição: Giovanna Fávero
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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