A Polícia Militar (PM) prendeu quatro pessoas suspeitas de participarem de um crime, nesse sábado (2), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Tudo começou quando uma dona de um apartamento colocou o imóvel para aluguel pelo Airbnb, mas os móveis foram furtados.
De acordo com a PM, a vítima disse que depois que o imóvel foi alugado o síndico do condomínio ligou para ela sobre a mudança que estaria acontecendo no apartamento. E que isso deveria ter sido comunicado com antecedência por não ser a conduta adotada pelo edifício.
Imediatamente a mulher disse que não ia realizar nenhuma mudança. O que estaria acontecendo, na verdade, era um furto. A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local.
Quando chegaram, os militares abordaram três pessoas. Os rapazes alegaram que foram contratados para fazer a mudança. Um dos homens, inclusive, mostrou a conversa e um comprovante de PIX de R$ 50 recebido. A transferência foi realizada por um dos principais suspeitos, de 18 anos, que teria encomendado o furto.
A polícia se deslocou para o segundo endereço, onde os móveis seriam entregues. Um homem de 31 anos esperava no local. Quando perguntado o que ele ia fazer com o material, o suspeito informou que o primo dele (que já tem passagens pela polícia) pediu para ele receber a mercadoria.
Ainda segundo informações do boletim de ocorrência, os militares foram para a casa do familiar, de 23 anos. A tia do rapaz abriu a casa e, no quarto do suspeito, a PM encontrou uma televisão e um ar condicionado furtados do apartamento da vítima.
Em seguida, a Polícia Militar tentou encontrar o principal suspeito de 18 anos. Quando encontrado, ele não soube dizer porque esses produtos estavam no quarto dele e disse respostas confusas aos militares. Mas o nome dele era o mesmo que estava no comprovante de transferência para os homens da mudança.
A vítima conseguiu receber a maioria dos móveis e eletrodomésticos. A PM prendeu quatro pessoas: dois suspeitos de furto na mudança, de 24 e 26 anos, um homem de 31 anos por receptação e um de 18 por formação de quadrilha.
O portal BHAZ entrou em contato com o Airbnb e perguntou se existe algum protocolo de apoio ao dono do apartamento nesses casos ou se há alguma assistência para ajudar a custear o prejuízo dos móveis furtados. A Polícia Civil também foi procurada. Apesar disso, ainda não houve retorno.
