Policial militar salva recém-nascido de quatro dias engasgado em Minas

PM salva recém-nascido Minas Gerais
Câmera de segurança gravou o momento do salvamento (Polícia Militar/Divulgação)

Um policial militar salvou a vida de um bebê recém-nascido – de apenas quatro dias – que estava engasgado, na noite dessa segunda-feira (24), por volta das 21h, em Teófilo Otôni, na região do Vale do Jequitinhonha. A mãe, de 20 anos, pediu aos prantos pelo auxílio dos policiais.

Integrantes da Polícia Militar Rodoviária realizavam operação na Rodovia MGC 418, Km 175, quando foram surpreendidos pela mãe. Ela trazia no colo o filho recém-nascido, que estava engasgado e sem respirar. O bebê já apresentava coloração cianótica no rosto, isto é, com coloração azulada na pele decorrente de oxigenação insuficiente.

Imediatamente, um dos militares iniciou manobra de reanimação e salvamento, em acordo com treinamentos recebidos pela Polícia Militar de Minas Gerais. Após a repetição das manobras, o recém-nascido voltou a respirar, recuperando os sinais vitais. Em seguida, os pais foram encaminhados ao pronto-socorro para atendimento.

O que fazer em situações como essa?

No início do mês, um policial militar também salvou a vida de uma recém-nascida, que estava engasgada com leite materno, no bairro Jaqueline, na região Norte de Belo Horizonte. Ele revelou que esse tipo de ocorrência faz parte da rotina da polícia. “[Eu já atendi] várias vezes. Em outros serviços também, atendendo outros batalhões. É uma coisa rotineira que a polícia militar atende no dia a dia no estado de Minas Gerais”, revelou, em entrevista ao BHAZ.

Diante disso, o policial aproveitou para passar algumas orientações para pais, mães ou responsáveis. “A recomendação que eu tenho é tentar não entrar em pânico, manter a calma, e de imediato, se possível, fazer contato com o 192, o Samu, que vai passar orientação pelo telefone. Também tem o 193, número do Corpo de Bombeiros”, explicou.

“E, dentro da possibilidade, fazer primeiros socorros igual nós fizemos. Nós fizemos esse primeiro atendimento, para depois deslocar, o que prezava ali no momento era a vida da recém-nascida. Depois, já providenciar o caminho do hospital, do pronto atendimento”, finalizou.

Edição: Roberth Costa

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